quarta-feira, 9 de abril de 2008

Agradeço-te mensageiro ...




De: __________________

Enviada:
terça-feira, 8 de abril de 2008 13:03:15
Para:
Isabel Victor

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Todas Ibamos a Ser Reinas

Todas íbamos a ser reinas,
de cuatro reinos sobre el mar:

Rosalía con Efigenia y
Lucila con Soledad.

En el valle de Elqui, ceñido
de cien montañas o de más,
que como ofrendas o tributos
arden en rojo y azafrán.

Lo decíamos embriagadas,
y lo tuvimos por verdad,
que seríamos todas reinas
y llegaríamos al mar.

Con las trenzas de los siete años,
y batas claras de percal,
persiguiendo tordos huidos
en la sombra del higueral.

De los cuatro reinos,
decíamos, indudables como el Corán,
que por grandes y por cabales
alcanzarían hasta el mar.
Cuatro esposos desposarían,
por el tiempo de desposar,
y eran reyes y cantadores
como David, rey de Judá.



Gabriela Mistral

pseudónimo adoptado por Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga, nascida na pequena cidade de Vicuña, Chile, em 7 de abril de 1889, educadora, diplomata e feminista chilena, adotou o nome de Gabriela em homenagem ao poeta italiano Gabriele D’Annunzio e Mistral como forma de expressar sua admiração pelo poeta Frederic Mistral.
Vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 1945, foi a primeira escritora latino-americana que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

14 comentários:

  1. Bem-Haja...de certa forma foi a madrinha literária do Pablo Neruda...e em 1935 viveu , como consul do Chile numa casa da Rua Ramalho Ortigão...que por acaso descobri na semana passada...junto á Gulbenkian...em Lisboa...

    que glória
    as folhas verdes as folhas novas
    sob a luz do sol
    Bashô

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  2. ...e assim vieram de longe de muito longe...
    incertos da magia do vento que alteava o rigor da maré.


    como se mais não fossem que pétalas.
    às vezes tão in.secretas quanto eternas.

    mensageiras do tempo as raínhas são abelhas do mel que faz renda no decote do amor.

    (digamos que há mensageiros que são berços)
    _____________________________
    _____________________________
    .

    és estrangeira numa terra flutuante.


    ave.

    .

    beijo.


    .

    y.

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  3. Parabéns por este blog que está cada vez mais belo e cheio de ideias convidativas! :)

    Ao abrir a página fiquei fascinada pela chuva assim captada. A frase de Neruda é imperdível, para todo o sempre...

    Beijinhos, Isabel!

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  4. Reinas, desejavelmente.

    Gabriela e as suas nuvens brancas.
    Não esqueço isto:
    "É o mundo desamparo,
    triste a carne em abandono
    Porém eu, a que te embala,
    eu não sinto a solidão." G.M.

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  5. gabriela e tu

    e elas e nós

    rítmica é a sensação de espanto perante olhar este teu gravar de memórias

    e
    assim lavras corpos pela manhã.....


    .
    um beijo

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  6. in.comentável.



    a não ser talvez
    tanto mar que é rio ou tanto rio a ser MAR.


    refiro-me claro agora à ft. de abertura.

    .


    tanto sol.
    :)
    _____________________.

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  7. a fotografia que acompanha Neruda é espantosa!

    palavras com garra. como o vento.

    abraço isabel

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  8. A cidade onde nasci
    e numa cama emprestada:
    Aves migratórias.

    Mukai Kioray

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  9. "O que me acalma ou o que me agita, o que me torna alegre ou triste, o que refulge no meio da noite, a meu lado, e me alumia mil vezes melhor do que o candeeiro de trabalho, o que me encanta os dias durante os meus passeios solitários, os meus estudos, os meus devaneios, e até as mais enfadonhas tarefas, é atua imagem, a lembrança de que existes, de que me amas, de que me esperas, de que pensas em mim!Se tenho algum génio, é de ti que me vem."carta de Victor Hugo a Juliette Drouet 1833

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  10. inconfundíveis
    as
    tuas
    fotografias


    ÚNICA


    .
    um beijo

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  11. mensageiro vestido no cheiro do açafrão...


    beijo IV!!


    p.s.

    saudades

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  12. Enigmático/a " anónimo/a

    re.colho a glória das palavras

    as ...

    " folhas verdes e folhas novas "

    Abraço/a anonimamente


    iv*

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  13. "um hálito de música ou de sonho, qualquer coisa que faça quase sentir, qualquer coisa que faça não pensar"----B. Soares,livro do desassossego

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