sábado, 12 de abril de 2008

O caso da casa de Cora - a poeta doceira





Cora Coralina nasceu em 20 de agosto de 1889, na casa que pertencia à sua família há cerca de um século, e que se tornaria o museu que hoje reconta sua história. Filha do Desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto e Jacita Luiza do Couto Brandão, Cora, ou Ana Lins dos Guimarães Peixoto (seu nome de batismo), cursou apenas as primeiras letras com mestra Silvina e já aos 14 anos escreveu seus primeiros contos e poemas. "Tragédia na Roça" foi seu primeiro conto publicado.
Em 1934 casou-se com o advogado Cantídio Tolentino Bretas e foi morar em Jabuticabal, interior de São Paulo, onde nasceram e foram criados seus seis filhos. Só voltou a viver em Goiás em 1956, mais de vinte anos depois de ficar viúva e já produzindo sua obra definitiva. O reencontro de Cora com a cidade e as histórias de sua formação alavancou seu espírito criativo.
Cora Coralina faleceu em Goiânia, a 10 de abril de 1985.
Logo após sua morte, seus amigos e parentes uniram-se para criar Casa de Cora Coralina , que mantém um museu com objetos da escritora.




A poeta doceira, "descoberta" por Carlos Drumond de Andrade, editou o seu primeiro livro aos 75 anos e até morrer, partilhou a velha casa da ponte com Vicente, o fiel jardineiro e com Maria Grampinho, a louca de Goiás, sua silenciosa companhia. Morreram os dois, poucos meses depois de Cora Coralina partir, como se a casa e os jardins tivessem perdido a alma.

7 comentários:

  1. dói a beleza deste post

    trazido pelas tuas mãos
    como se fossem flores ou doces
    de Cora refrescados

    floresce e lambuza.se a emoção


    .
    um beijo ,iv

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  2. às vezes a alma esconde-se...


    beijo IV!

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  3. Namorados

    Bata 800g de farinha, 200g de manteiga, 125g de açucar, 6 ovos e uma casca de limão. Amasse muito bem e deixe repousar a massa durante duas horas.Faça umas rodelas e frite-as em manteiga.
    convento de Santa Clara de Vinhais

    ...uma receita...á medida de Cora...e do Drummond

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  4. e...


    "prado eu "sesse" jardim de framboesas com mel sobre queijo fresco e uma lua nos teus lábios"....

    maia seria deste mundo que de outros onde não me descubro...

    ________________

    enovoado fulgor dos dias cegos de tanta cal. na claridade da erva e dos lírios nos teus cabelos...

    e
    por aí afora...."amuseando" casas nos teus jardins.

    e

    beijo.

    _______________e
    _______________

    eu.

    (como se este caderno fosse um pouco meu) :)

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  5. ohhhhhhhhhhh....

    tem um erro:

    não é maia,,,:) claro, e sim "mais seria...."...


    embora maia tb seja bonito..:)


    e saio...

    ___________________.

    y.

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  6. p.s.


    (este caderno virou moda para anónimos?)

    ______________________


    :)


    y.

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  7. tens uma gracinha para ti na Sopa.
    beijo

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