Fachada do polémico Museu do Quais Branly, em Paris, projectado por Jean Nouvel. A arquitectura é de facto fabulosa, porém a ideia de museu como espaço de confinamento (Foucault) e legitimação dos objectos, está ultrapassada.
Visitei-o, há poucos meses, e saí meio atordoada.
A contemporaneidade e limpeza da arquitectura é dissonante com o conservadorismo da museografia (culto dos objectos "aprisionados" em vitrines), a ambiguidade do discurso expositivo e, sobretudo, com a visão de um museu (de Estado) que, em pleno sec XXI, nas barbas da torre Eiffel, recupera os arquétipos mais convencionais da Antroplogia do exótico e do etnocentrismo. É realmente poderoso ! Mas ... nada disto é pacífico, tudo depende da perspectiva, tudo é relativo e a visita obrigatória (digo eu ... ).
Entrevista com Jean Nouvel
Museo del Quai Branly, a la sombra de la Tour Eiffel
Jean Nouvel, escenario de imágenes
http://www.elcultural.es/Video/jeannouvel/jeannouvel.asp
as pessoas são a Arquitectura. se esta, de facto, for boa, acompanhará e albergará a mudança.
ResponderEliminarQue imagem poderosa. Que branco perfurante.
ResponderEliminarUm abraço
Anad
o tempo não me tem chegado para nada. Nada, mesmo. Mas quando consigo passar por este teu caderno, lamento profundamente essa falta de tempo. Sempre que aqui venho tenho a sensação de que o mundo é maior, mais vasto, mais interessante, mais cheio. E lamento (muito) ser tão curto o tempo.
ResponderEliminarum beijo
Sim, ele é o máximo. Mas ainda não conheço o Museu. O Instituto do Mundo Árabe e a extensão do Da. Sofia só por si falam por ele.
ResponderEliminarA ver irei!
a ambiguidade das matérias...
ResponderEliminar(dos ultimos projectos nem tanto, mas há vários de que gosto muito)
beijo
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:)