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Milagre de Soriano, Oficina de Zurbarán (1598-1664).
Óleo sobre tela.
Tesouro de Arte Sacra da Igreja de S. Domingos, Macau.
(inv. 234)
Uma Identidade Plural
Acerca das artes em Macau
Fernando António Baptista Pereira
A vida artística de Macau foi desde sempre marcada pelo diálogo entre culturas, expresso nas mais diversificadas formas. Desde a arte Nambam, que chegou a Macau depois das perseguições dos cristãos no Japão, ao Barroco de perfil oriental, até ao desenvolvimento, na segunda metade do século XVIII, da Arte do China Trade, um estilo pré-romântico internacional que constituiu o apogeu da arte macaense.
O traço distintivo da arte macaense contemporânea, reside no permanente confronto entre tradição e experimentação, entre o local e o global.
Uma identidade plural, não apenas quanto aos universos culturais de referência mas, sobretudo, nos valores do diálogo e da miscigenação enraizados na prática individualizada de cada artista.
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