sábado, 6 de janeiro de 2007

Museu Sousa Mendes pendente de projecto e financiamento

Os Amigos de Aristides e Angelina de Sousa Mendes estão empenhados em celebrar e divulgar o seu Acto de Consciência em Junho de 1940, sob a ameaça da Segunda Guerra Mundial, e em apoiar a criação de um Museu na Casa do Passal em Cabanas de Viriato como centro de memória e estudo da tolerância e do altruismo.

Casa do Passal ...

http://amigosdesousamendes.blogspot.com/2007/01/museu-sousa-mendes-pendente-de.htm

Ler mais sobre o projecto " Casa museu Aristides Sousa Mendes " em :

posted by Micas10 at 5:50 PM



Em Bordéus a história prendeu Sousa Mendes nas suas garras.O seu destino passou a estar inelutavelmente ligado ao destino colectivo de dezenas de milhares de pessoas desaparecidas. Assumiu-se como homem certo no lugar e momento certos. Aquilo que muitos poderiam considerar como defeitos de personalidade num diplomata - a
natureza demasiado emotiva e o seu carácter impulsivo - tornaram-se força motora de um heroísmo.
Sacrificou tudo quanto amava e presava - uma família, uma carreira - por estranhos de quem se apiedou associando ao seu honroso desempenho a espiritualidade e dignidade humana então raras, mas que, afinal, caracterizam o povo português. Numa altura em que pairava a rebeldia pelo mundo, Sousa Mendes não só era um digno diplomata como também se desenhava como o modelo do português crítico, o representante ideal da nação que todos gostaríamos que Portugal sempre fosse. As suas atitudes tinham o cheiro do perfume cuja marca a lei portuguesa só viria a reconhecer tardiamente. Ainda assim, aos olhos dos poucos que um dia ouviram falar de Sousa Mendes, a mais viva recordação que resta deste "salvador de vidas" português é a punição desumana que lhe foi atribuida: Salazar e seus discípulos o condenaram à "pena de um ano de inactividade" com direito apenas a "metade do vencimento da categoria", tendo sido colocado "na disponibilidade aguardando aposentação", situação da qual só viria a se livrar com a morte, mais de 13 anos depois.
Esta é, deveras, a única memória de "adequada" que lhe foi reservada até hoje. De resto, tudo quanto dele se sabe e se vê não é senão o que ele próprio mandou fazer para o seu refúgio na Fé, nos momentos da sua maior descrença política.


in
http://www.uc.pt/iej/alunos/1998-99/asm/Justcaadada.htm


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