domingo, 2 de março de 2008

como george sand e musset tu e eu. desmedidos nas vogais. bem abertas.abusadoras.ardentes.logo consumidas. com os dentes. o contrário dos semelhantes. livres enquanto cumes abismos fendas. cépticos do amor. irreconciliáveis. inseparáveis.tendencialmente obedecendo a rituais ora ternos ora ásperos densos leves .de contrastes sumptuosos. dois como um na semântica sedosa e errática de um penhasco virtual onde a terra e a maré alta se afundam. não decidimos ainda quem procura quem. viajamos à deriva na deriva de uma forte vaga que em si mesma é excêntrica e intrínseca como se um sem o outro não soubessemos beber o excesso de uma existência ébria de existir.lá fora o piano explode.tu desenhas mais uma estrófe de línguas . um perfil. eu toco-te. tu estremeces. tu cegas.eu abandono-te. tu desistes.como sand e musset numa itália imaginária. e a água lustral corrige.me.



IMF o livro invisivel

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