domingo, 9 de março de 2008


Fotografia " Manifestação professores " D`AQUI

«ando com o cansaço de ontem e de anteontem, de uma série de dias que se uniformizam».


Irene Lisboa " Apontamentos ", 1943

D`Aqui (espalhem ... )


__________________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________

_________________E ainda ... Irene Lisboa

«As coisas sem importância revestem-se subitamente de uma tão grande importância! Bastam apenas uns golpes de vista, divergentes ou casuais, enfim, impremeditados. E o que vêem uns não vêem outros. Até o que nós próprios notamos hoje, não o tínhamos notado ontem… Toda a vida é cheia de mistérios, de surpresas. E sempre obscura, sempre particular.» (O pouco e o muito – Crónica Urbana)

7 comentários:

  1. pois....
    subscrevo...com a devida vénia...a quem foi e é uma Mulher de rara sensibilidade.

    ______________~


    um cansaço de ontem que se eterniza....


    mas que me não impede de te festejar...

    *****

    ResponderEliminar
  2. vocês têm conseguido publicar? eu ,há três dias que não consigo postar uma única imagenzinha

    que raiva!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    que fúria!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    .
    um beijo

    ResponderEliminar
  3. s�o os pequenos detalhes que fazem a diferen�a ;)

    obrigado isabel!

    Bjs

    ResponderEliminar
  4. Sobre esta questão dos professores, de todos nós, deste mar de gente, deata onda de in.certezas, deixo aqui o meu comentário a PiresF ...

    " observador interessado "


    Observadora interessada também é a minha posição. Porém, procupa-me o descrédito, o desalento que vejo hoje em muitos professores mal-amados. desrespeitados (e falo de alguns bons, muito bons professores que são engolidos por esta onda de arrogância ). Acho que ninguém ganha com isto. Não é dignificante ! ...

    A avaliação (auto-avaliação) é um imperativo para a melhoria contínua, mas tem que envolver as pessoas, tem que conquistar a sua adesão, tem que demonstrar a sua validade. O problema é que estamos a começar a casa pelo telhado. Há muito que se deveria ter implementado, em Portugal, um sistema de Gestão da Qualidade e de padrões de excelência, discutidos e alcançados com as pessoas, progressivamente ... utilizando as ferramentas que hoje se utilizam em quase todos os países que se dizem - que aclamam. que se proclamam " desenvolvidos ". O problema é que esse desígnio nunca foi cumprido porque o dinheiro que, ao longo de vários anos, fomos recebendo para implementar esses sistemas, formar as pessoas e monitorizar os processos, foi derretido em ... burocracias e outras antipatias !

    Hoje estamos neste estado ...

    A avaliação e auto-avaliação (pedagógica e não punitiva !),corolário lógico e desejável de qualquer sistema da Qualidade, estás a ser imposta da pior forma ! A ser destorcida ... a virar-se contra as pessoas. A desacreditar os talentos de cada um ! Não pode se pode atingir a Qualidade, melhorar continuamente e almejar a excelência se não conquistarmos as pessoas para esses processos de melhoria. Isto é autocracia ! isto é, exactamente, o que não se deve fazer ... as pessoas e a sua satisfação são o centro de todo e qualquer sistema de Gestão da Qualidade.

    Sem adesão das pessoas e o compromisso de quem lidera nada se consegue. Nada progride ...


    Atentamente, caro Pires (: desculpe ter-me alongado mas "fervo" com este assunto !
    Não podemos ficar indiferentes a tal alheamento a tal desconsideração ...

    Isto mata o desejo de aprender !

    Abraço imenso

    IV

    ResponderEliminar
  5. ...só apenas quero deixar uma dor múltipla, a perda do pintor, a podridão das mãos que legislam , que aprendendo a distanciar-se , a ver o outro, depressa se esqueceram , e aflitos chamam à liça fantasmas com mais de trinta anos, e por último a dor maior a da pedagoga, poeta, diarista e suicida como Stig Dagermannm,de quem foi tradutora primeira. IRENE LISBOA Deixou-nos as solidões, e a mim pessoalmente, passe a redundância, há muitos anos como agora »uma mão cheia de tudo e outra de coisa nenhuma»
    O excerto encontrou-me na rua ao telefone , a olhar para as duas mãos vazias , desertas.... e um frio de Março como uma navalha, decifrando o nada....

    cordialmente

    JRM

    ResponderEliminar
  6. "cordialmente, JRM"

    Obrigada. Muito ...

    ( as "águas de Março" . frias ... )




    iv*

    ResponderEliminar
  7. obrigada, isabel. os dias uniformizados são quase a morte.

    ResponderEliminar

Seguidores

Povo que canta não pode morrer...

Arquivo do blogue

Pesquisar neste blogue