assim se autodefiniu a escritora e jornalista Clarice Lispector.
Este ano completam-se 30 anos de sua morte e da publicação de seu livro mais conhecido, “A hora da estrela” (desventuras da nordestina Macabêa)
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e a ‘pergunta’ persiste ...
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Manuel Bandeira (escritor e editor) escreve, em 1945, a Clarice :
“Você tem peixinhos nos olhos, você é bissexta. Faça versos, Clarice, e se lembre de mim. Você nunca é falante, barulhenta. O que você escreve nunca dói nem fere os ouvidos. Você sabe escrever baixo. E sua assinatura, Clarice, é você inteirinha: Clara... Clarinha... Clarice”.
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Gregory Rabassa, famoso tradutor de Gabriel Garcia Márquez, Jorge Amado, Mario Vargas Llosa e de Lispector, no seu livro de memórias, "If This Be Treason", descreve assim o seu primeiro encontro com Lispector, 40 anos atrás, numa conferência de literatura brasileira no Texas : "Eu fiquei pasmo ao conhecer aquela rara pessoa que se parecia com Marlene Dietrich e escrevia como Virginia Woolf"
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e de repente esta "pergunta" parecia uma resposta ao meu amigo JAB...:)))).
ResponderEliminarestá fabuloso. tudo.
Tu e ele deviam "falar"..."perguntar"...:)))
I...invisivelmente está bem para Novembro.
e o invisível por enquanto é só um ensaio...:)
"Eu nem resposta sou".
_________________beijooooooooo!
Não sei explicar porquê... gostava da Clarice, ainda
ResponderEliminarantes de ler os seus livros... e claro que ela era uma resposta...
Abraço
Também gosto. Muito.
ResponderEliminarCuriosamente, recordo muito bem, a primeira vez que comentaste no meu blogue (ainda no antigo) foi precisamente um poema dela :) . Há coisas que não esqueço. Outras vão-se com tanta facilidade ...
Um beijo
(No youtube há uma entrevista com ela muito interessante)
outro
É uma escritora imperdível! Desde que a descobri, nunca mais pude esquecê-la. E concordo, tem um toque de Virginia Woolf. Mas é uma voz original, também densa e profunda.
ResponderEliminarMuito boa, a homenagem que lhe fazes!
Gostei imenso e ela bem que o merece.
Beijinhos!! :)
E que segredo é escrever baixo.
ResponderEliminarEu às vezes grito, não sei se por não saber escrever de outra maneira se por ainda ter muitos gritos dentro de mim.
Descobrirei ou não um dia...
Isabel