Canção de Madrugar - Hugo Maia de Loureiro
Festival RTP da Canção, 1970
Festival RTP da Canção, 1970
LETRA: JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS
ORQUESTRAÇÃO: THILO KRASSMANN
DIR. DE ORQUESTRA: JORGE COSTA PINTO
DE LINHO TE VESTI
DE NARDOS TE ENFEITEI
AMOR QUE NUNCA VI
MAS SEI.
SEI DOS TEUS OLHOS ACESOS NA NOITE
SINAIS DE BEM DESPERTAR
SEI DOS TEUS BRAÇOS ABERTOS A TODOS
QUE MORREM DEVAGAR
SEI MEU AMOR INVENTADO QUE UM DIA
TEU CORPO PODE ACENDER
UMA FOGUEIRA DE SOL E DE FÚRIA
QUE NOS VERÁ NASCER.
IREI BEBER EM TI O VINHO QUE PISEI
O FEL DO QUE SOFRI E DEI
DEI DO MEU CORPO UM CHICOTE DE FORÇA
RASEI MEUS OLHOS COM ÁGUA
DEI DO MEU SANGUE UMA ESPADA DE RAIVA
E UMA LANÇA DE MÁGOA
DEI DO MEU SONHO UMA CORDA DE INSÓNIAS
CRAVEI MEUS BRAÇOS COM SETAS
DESCOBRI ROSAS ALARGUEI CIDADES
E CONSTRUÍ POETAS
E NUNCA TE ENCONTREI
NA ESTRADA DO QUE FIZ
AMOR QUE NÃO LOGREI
MAS QUIS.
SEI MEU AMOR INVENTADO QUE UM DIA
TEU CORPO PODE ACENDER
UMA FOGUEIRA DE SOL E DE FÚRIA
QUE NOS VERÁ NASCER
ENTÃO:
NEM CHOROS, NEM MEDOS, NEM UIVOS, NEM GRITOS,
NEM PEDRAS, NEM FACAS,
NEM FOMES, NEM SECAS, NEM FARSAS,
NEM FORCAS, NEM FARPAS, NEM FERAS,
NEM FERROS, NEM CARDOS, NEM DARDOS,
NEM TREVAS, NEM GRITOS, NEM PEDRAS, NEM FACAS,
NEM FOMES, NEM SECAS, NEM FARSAS,
NEM FORCAS, NEM FARPAS, NEM FERAS,
NEM FERROS, NEM CARDOS, NEM DARDOS,
NEM MAL
Uma das nossas canções mais bonitas, mais belas.
ResponderEliminarHá quanto tempo, já estava esquecida. Que bom lembrá-la. Até me arrepiei!
O dia começa a ser melhor. Obrigada.
Um beijo.
Das memórias.
ResponderEliminarQue bom lembrares-me esta canção-poema.
ResponderEliminarAdorava isto; cheguei a saber de cor.
obrigada.
beijos
até breve
A mmim dá-me uma saudade, uma nostalgia.
ResponderEliminarQue falta nos faz Ary dos Santos!