terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Desculpem-me ...
Estava enganada. A política está ferida de morte !
A política é uma noz podre. Uma palavra oca.
Semeemos NÚS ______________
pode ser que nasça uma palavra nova ...
PiresF disse...
porque ler e dar a ler, têm aqui lugar, ofereço-vos o link do sitio da poetiza Isabel Mendes Ferreira, e destaco este belo poema do Portugal finissecular, de sua autoria.
A minha pátria é de chão de Pascoaes. árvore de Camões. e lírica de Camilo. sofrida como uma maçã de Cesário. um rasgo de Al berto e a mão de Pessoa.o olho.tigre de Agostinho e o silêncio de Agustina.Ondina nos pulsos e um pouco imenso de todo o Virgílio.______________a minha pátria é tão antiga que de sépia a rubro demora o tempo de reabrir as Farpas.
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olha...mas isto não é normal...nada NORMAL...
ResponderEliminarque Vos deu????
__________________.
enfim...haja. esperança. nesta "terra de algumas almas iluminadas" que são parte da nossa história.
a ser.
doa. doa por quem seja,,,:)
________________________
y.
Bonitos poemas, músicas e lindas fotos de animais. Ao menos que espalhemos o belo. Isabel o mundo está podre, o mundo cheira mal, cheira a corpos mortos, torturados e escravizados, que não têm valor nenhum para o poder do dinheiro a nível global e são tratados como mercadorias.
ResponderEliminarUm beijo
Ana Duarte
A política morreu e foi para o inferno, uniu-se a Lúcifer e ao Neo-liberalismo, num triunvirato de mazelas, aguardando um quarto elemento - a miséria, quem sabe? -, para a célebre formação dos quatros cavaleiros do apocalipse. Com algum conhecimento de aritmética é possível equacioná-la e concluir que o seu número é 666.
ResponderEliminarO Portugal da poesia de Isabel é a Atenas da antiguidade clássica. Um verdadeiro século de Péricles.
Beijos, prezada amiga!
ah...a entrada é um Hino.
ResponderEliminar(coincidências....num daqueles blogs que fui apagando Ela tb lá andou....curvada de entrega e de um recato magnífico).
re.abraço.
e não ligues ao comentário "amigo" do O.P.
ResponderEliminar__________está "viciado" de gentileza...:)
___________________. beijos.
Mas, seremos ainda capazes de sentir a beleza de um poema neste nosso mundo, perfeito, imperfeito, semiperfeito, o que quer que seja, tudo é escasso. O infinito, onde cairia a abundância, é um sonho matemático (!), uma utopia que todos gostaríamos de ver, no entanto, talvez haja uma coisa que não seja escassa (embora não raras vezes pareça). A capacidade de sonhar do Homem, poeta ou não poeta.
ResponderEliminarAliás, sonhar é o único recurso inesgotável!!!!!!
Grande abraço.
o texto , o livro ... deixam-se ler na grelha que se lhe opõe, é sempre o labor de quem recebe, o analisa ou descasca como o faz a uma cebola ou uma laranja, não é afazer de quem o concebe deu um nó na cebola ou pintou a laranja de azul. O criador é o criador, os outros têm outro labor que pode matar , deixar morrer ou sobreviver no tempo. ...
ResponderEliminarNão me refiro ao texto postado nem à estátua de carne , no caso virtual e bem bonita.
Referi-me sim, a possibilidade da existência de várias estéticas de recepção, aos milhões , os que vêem , e nunca verão sabemos um por um da mesma forma ....
Ainda bem que assim é.
No entanto, ao ler o texto parto da ideia de pergaminho, o que quer dizer que um texto literário pode cautelosamente ser enriquecedor se apurado for o estilete que o examina no explícito e no implícito.
Não sou da pátria de Camões, sou do exílio interior que não me foi imposto, não recebo a tensa nem insisto em ir buscá-la.
Se for da Pátria, sou da de António J. Fortes . » a minha pátria não se escreve com as letras da palavras pátria»
Sou do exílio também exterior de José Rodrigues Miguéis que desbravou a cidade de Lisboa e muito mais ... Sou de Ilse Losa que fugiu da devastação humana , e adpotou a minha língua como língua literária, a única a fazê-lo,e não só com » sob céus estranhos»... Sou de Sena também ao longe e do exílio nos deixou »quarenta anos de servidão » ou de Ruy Belo , que chamou a este país um risco preto numa estrada de alcatrão... Exaspero com a pátria de Alegre na forma e na dicção. No entanto, não abandono nunca alguns dos citados, nem Pessoa que foi várias máscaras e dele retiraram »a minha pátria é a lingua portuguesa», e a vendem na política ; como disseram de Camões que num país de poetas , estes morriam à fome...
Eu não quero a semente que deu o barco, deu o mar, a descoberta para a Europa de quem eram os outros, e não nós com eles vivendo a variedade da língua no seu contacto
e plasticidade....
Ainda custa dizer Moçambique , Angola.... ainda se diz ex-colónias, PALOPS....
Eu forjo outro imaginário que não seja só de esses mares, mas com eles de um outro lado ou de cá, já que não enterramos quinhentos anos, eu forjo mas , não sei se sou capaz ... Eu não quero pátria nenhuma quero um país e dizê-lo diferente com os meios de que for capaz ... cordialmente
JRM