Sabia que tinha estas fotografias ...
Mas onde ?
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Na minha memória, seguramente existiam.
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Em criança,via-as e (re)via-as, inventando-lhes vidas e falas ...
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Agora, que finalmente as encontrei, ficam aqui a marcar as páginas do meu caderno.
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Um beijo mãe ...
Que bonita homenagem Isabel. Perdi a minha já há muitos anos e fico sempre muito sensibilizada quando se aborda este tema, não com dor, não. Só uma terna lembrança mas tão forte que acho que se esticar o braço lhe toco.
ResponderEliminarObrigada
Beijos
Obrigada gi
ResponderEliminarb* de boa noite
a ternura. irrepetível.
ResponderEliminarenorme abraço.
Por causa do post anterior e a propósito deste, aqui fica uma coisa para ti.
ResponderEliminar"deitei a cabeça em cima da fotografia
e com a respiração despertei teu corpo
do sítio penumbroso onde viveras
o tempo não se gastou
passei estes anos a colocar as coisas
nos seus devidos lugares
ainda ouço
a voz outonal das palmeiras e o murmúrio
do vento cercando a casa protegida pelo bolor
era uma pequena ilha dizias
onde os ruídos duma vida anterior a esta
dormitavam ainda
agora está tudo arrumado
agito-me em volta das coisas
mas nada posso corrigir
o que está feito está feito
levanto-me daqui e corro para o telefone
tento saber se estás onde penso existir
uma cidade... ninguém responde
onde estarás?
deste ou do outro lado do telefone?
um puto irrompe da insónia
deitando-me a língua de fora
de qualquer maneira não consegui a ligação"
Al Berto
a frase engana-nos... o que passou não passou, não... fica sempre no que seremos e o que passou está sempre a passar e não são só pensamentos... são passamentos...
ResponderEliminarQue bonito! São daquelas coisas de que se tem saudades e que nos fazem aquilo que somos.
ResponderEliminarbeijos