sábado, 14 de julho de 2007

Fotografia João Victor
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Fonte
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« ( ... )
Quando no campo
se procurava o trevo, ou em silêncio
se esperava a noite,
ou se ouvia algures na paz da terra
o urdir do tempo
cada um pensava na fonte. Era um manar
secreto e pacífico.
Uma coisa milagrosa que acontecia
ocultamente.
(...) »

Herberto Helder
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Fonte (excerto), in A COLHER NA BOCA, Poesia Toda I. I - Revista «Búzio», nº1 (e único), Funchal, 1956.

5 comentários:

  1. Foi num caderno de campo que perdi-me...a trabalhar. Hoje, olho para ele e vejo tudo, menos o resultado do verdadeiro trabalho que me levou a percorrer alguns recnatos deste país. Do trabalho, pouco sobrou, mas de ser estranho no diferente, foi uma fonte de descoberta "que acontecia ocultamente."
    Continue com os "milagres"...

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  2. não não é oculto.../a.


    levei a flor.

    eu sei que é tua....mas hoje apetece-me tanto vê-la no "fulgor"...

    depois na terça feira mudo...

    desculpas?


    beijo.



    imf.

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  3. Herberto Helder no seu melhor!

    Gosto mt deste poeta,
    tem magia nas palavras

    beijo
    moon

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  4. Parabéns pela selecção poética!

    Vou comentar uma a um.

    Até já!


    CSD

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  5. paro aqui. nesta fonte de um caderno campestre cada vez mais horizonte. assinalável, desejável, belo.

    deixo um beijo de boa noite. a passagem pelos Frémitos, espero poder agradecê-la de viva voz. brevemente.

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