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Fonte
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« ( ... )
Quando no campo
se procurava o trevo, ou em silêncio
se esperava a noite,
ou se ouvia algures na paz da terra
o urdir do tempo
cada um pensava na fonte. Era um manar
cada um pensava na fonte. Era um manar
secreto e pacífico.
Uma coisa milagrosa que acontecia
ocultamente.
(...) »
Herberto Helder
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Fonte (excerto), in A COLHER NA BOCA, Poesia Toda I. I - Revista «Búzio», nº1 (e único), Funchal, 1956.
poema completo http://kavorka.wordpress.com/tag/herberto-helder/
Foi num caderno de campo que perdi-me...a trabalhar. Hoje, olho para ele e vejo tudo, menos o resultado do verdadeiro trabalho que me levou a percorrer alguns recnatos deste país. Do trabalho, pouco sobrou, mas de ser estranho no diferente, foi uma fonte de descoberta "que acontecia ocultamente."
ResponderEliminarContinue com os "milagres"...
não não é oculto.../a.
ResponderEliminarlevei a flor.
eu sei que é tua....mas hoje apetece-me tanto vê-la no "fulgor"...
depois na terça feira mudo...
desculpas?
beijo.
imf.
Herberto Helder no seu melhor!
ResponderEliminarGosto mt deste poeta,
tem magia nas palavras
beijo
moon
Parabéns pela selecção poética!
ResponderEliminarVou comentar uma a um.
Até já!
CSD
paro aqui. nesta fonte de um caderno campestre cada vez mais horizonte. assinalável, desejável, belo.
ResponderEliminardeixo um beijo de boa noite. a passagem pelos Frémitos, espero poder agradecê-la de viva voz. brevemente.