segunda-feira, 23 de julho de 2007

Hoje no Museu da Luz ...






A nova aldeia da luz ... branca, arrumada, silenciosa.
Muito silenciosa.
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Tão silenciosa, que quase se sente o restolhar dos corpos a tactear o novo ...
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O (novo) museu, paredes meias com a (nova) igreja, cava na profundidade das memórias, os sentidos e sentimentos que as águas sepultaram. Tudo aqui é lento ... tudo aqui é denso.
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Tudo aqui é frágil.
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Apetece voltar ... em dia de sol.
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"Ouve-me, ouve o silêncio. O que te falo nunca é o que eu te falo, e sim outra coisa. Capta essa coisa que me escapa e no entanto vivo dela e estou à tona de brilhante escuridão."
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(Clarice Lispector. Água Viva. São Paulo: Círculo do Livro, 1973, p. 14).




5 comentários:

  1. É, será tudo isso, mas é tão linda....

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  2. fiquei com muita vontade de ir até lá. a luz que se reflete através das imagens da aldeia da luz deixa-nos inqueitos relativamente à possivel futura falta de luz do nosso planeta.

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  3. pena que as construções da aldeia seja feita com blocos de cimento e tijolo, que não tenham sido usados adobos, enfim, as tecnologias tradicionais... a população local, o Alentejo mereciam melhor.

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  4. Faço minhas as palavras da Blue.

    O silêncio quando é de calmaria sabe bem só incomoda quando cheira a abandono .

    Não tarda estou por essas bandas outravez mais uns dias .

    Beijos

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  5. Estás giríssima na foto!

    Quanto ao resto, faço minhas as palavras da Maria...


    CSD

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