Ver-te dourava
o corpo da pupila.
A sombra. E as estátuas
por onde ver-te vinha
animal. E parava
redondo na retina.
O grande movimento era-nos sempre
margem de olhar um rio.
Ia-se-nos perdendo
ver algum navio
entrar nas águas de tê-lo
alguma vez ouvido.
Ou, se quiserem, havia o movimento.
E, à volta dele, o rio
estava perto de sermos
lugar. Ponto de frio
de onde os amantes sempre
partiram esquecidos.
________
Sobre as Horas (1963), Fernando Echevarría
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terça-feira, 4 de setembro de 2007
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Muito bonito.
ResponderEliminarAs horas e ... o existir do movimento... O mundo é movimento, fluidez que nos transporta e que também transportamos.
:)
O que é que nós fizemos para merecer tão bons poetas? E num país tão estreitinho... será de tanto mar?
ResponderEliminarÉ um prazer.
Beijos, Isabel
bonito mesmo.
ResponderEliminar:)
Boa semana.
Palavras lindas tiradas de uma paleta de mestre...
ResponderEliminarDoce beijo
agora é que estragas-te o visual todo. está horrivel. com uma falta de gosto não podia ser pior
ResponderEliminardesculpa. és daltonica? uma tão má combinação de cores só podes?
ResponderEliminarver navio entrar nas águas
ResponderEliminarpois claro
cá estou no meu de papel
Gostei. boa semana
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