E ... aos Domingos, e nos fins de tarde, também é aqui que se fica a conversar e namorar, deambulando compassadamente, em volta do poético coreto, como que " a fazer grogue " (imitando os engenhos do grogue, os tradicionais trapiches de Santo Antão ... rodopiando, rodopiando ... em amena cavaqueira )
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
No Coreto ás seis ? Prometo chegar a horas ... não, não vais ficar a " fazer grogue " !
E ... aos Domingos, e nos fins de tarde, também é aqui que se fica a conversar e namorar, deambulando compassadamente, em volta do poético coreto, como que " a fazer grogue " (imitando os engenhos do grogue, os tradicionais trapiches de Santo Antão ... rodopiando, rodopiando ... em amena cavaqueira )
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
As pálpebras do círculo do fogo
tremem.
Sentem o peso das horas
do dia que declina.
O desejo
de se fecharem para o mundo.
De sentir
o feminino corpo da noite.
E fecundá-lo de estrelas,
do cântico dos grilos,
de sonhos.
________________________________________________
in O guardador das águas, de Xavier Zarco
http://ediumxavierzarco.blogspot.com/
Na fartura di nha regrese
Amor e riso misturar-se-ão
Na fartura do meu regresso
_______________
O encontro do emigrante retornado com a família e a terra será um momento de festa, amor e muita alegria, uma verdadeira "sabura" (algo gostoso, saboroso), uma felicidade sem fim.
in " A Morna-Balada, o legado de Renato Cardoso" - autoria Manuel Brito-Semedo ed. Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro, Praia, 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Aqui nasceu uma ideia !
domingo, 27 de janeiro de 2008
Re.encontros no Centro Cultural do Mindelo ...
http://www.mindelact.com/marcomt2003.htm
...
Será que para sermos originais, para sermos caboverdianos de gema teremos de ter em casa motivos que únicamente fazem alusão à nossa cultura? Que fariam os ingleses, os franceses, os americanos, os japoneses, o resto do mundo ao Picasso, ao Miró, ao Tapiés, ao Velasquez, ao Dalí, ao Barceló, ao Goya que são espanhois, que fariam os espanhois ao Monet, ao Manet,ao Braque e ao Marcel Duchamp (franceses), que faria a Inglaterra à sua amada e agora nacionalizada Paula Rego (portuguesa de origem)?
Abraão Vicente, AQUI
sábado, 26 de janeiro de 2008
José Melo e Tommy (pai e filho) dão fala ao lamento das cagarras. Voei com eles ... ____________________________"Tradisson" não justifica tudo !
Cagarras e Calhandras são espécies em vias de extinção.
Crédito: D.R.
http://www.africatodayonline.com/index.php?p=noticia&i=946
__________________________________________________________________________________________________________________
Entre 05 e 20 de Outubro deste ano, mais de doze mil cagarras-de-Cabo Verde, foram mortas.
domingo, 13 de janeiro de 2008
A Associação Cabo-verdiana de Setúbal, Portugal, em conjunto com a Câmara Municipal local, promove, este sábado, pelas 21h30, uma tertúlia sobre a “Interculturalidade na Arte”. Este é o primeiro de um conjunto de debates que vão decorrer na “Capricho Setubalense”, com música
Mais ...
sábado, 12 de janeiro de 2008
No hay fuente que no beba (Corsino Fortes, Cabo Verde).
Memoria del Festival Internacional de Poesía de Medellín. Corsino Fortes nació en Mindelo, San Vicente, Cabo Verde, el 14 de febrero de 1933. Estudió Derecho Memoria del Festival Internacional de Poesía de Medellín. Corsino Fortes nació en Mindelo, San Vicente, Cabo Verde, el 14 de febrero de 1933. Estudió Derecho en la Universidad de Lisboa. Trabajó como profesor, juez del Tribunal de Trabajo y, tras la independencia de Cabo Verde, fue embajador de su país en varios países europeos y africanos, Ministro de Justicia y Magistrado. Colaboró con sus trabajos literarios en diferentes medios de comunicación y revistas como "Claridade", "Cabo Verde", "Raízes" y "Africa". Ha sido Presidente de la Asociación Caboverdiana de Escritores. Algunos trabajos suyos de poesíaa fueron recogidos por varias antologías de poesía africana. En su obra trata sobre todo de la identidad caboverdiana y sobre la poesía oral de Cabo Verde, especialmente las mornas. Obra publicada: Pão e Fonema, 1974; Árvore & Tombor, 1986; Pedras de Sol & Substância. Bajo el título A Cabeça Calva de Deus, apareció su obra poética reunida, ya objeto de varios estudios y antologías en inglés, francés, italiano, portugués y holandés. Sobre esta obra, menciona Ana Mafalda Leite, "... Amanecer sagrado del mundo, La Cabeza Calva de Dios nos ofrece en su fuerza creadora un trilogía en que, simultáneamente, Cabo Verde nace de nuevo, como tierra, como país, como patria, como identidad y como cultura, dentro y fuera del poema...".
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Esta é a ideia de museu que não queremos ! Os " museus " feitos contra as pessoas não são museus ! São gaiolas douradas ...
"As Pessoas não Vivem em Museus "
Siza Vieira apresentou ontem plano de salvaguarda da Cidade Velha, em Cabo Verde
(Da nossa enviada Lucinda Canelas, na Cidade Velha )
Siza Vieira e Rosalinda estão de acordo. O arquitecto, que ontem apresentou o plano de salvação da Cidade Velha, em Cabo Verde não quer que a cidade congele. Rosalinda, uma habitante daquela que foi a primeira capital do arquipélago, diz que as pessoas não podem viver em museus. A maior preocupação do arquitecto é assim criar um novo traçado para as famílias que querem aí ficar mas são já demasiado grandes para ocupar as pequenas casas.
No final da Rua da Banana, junto a uma acácia e a um campanário improvisado, fica a Igreja da Nossa Senhora do Rosário. À porta, de lenço azul e sorriso pronto, estava Rosalinda, uma cabo-verdiana de 61 anos, boa parte dos quais dedicados à conservação da velha igreja. Ontem, o dia era diferente - "de gente muito importante" -, mas a voz que desfiou, vezes sem conta, o rol de histórias que marcam a vida do santuário era a mesma. Sentada num dos bancos da igreja, espreitava, curiosa, as plantas que Álvaro Siza Vieira estendeu no chão ao apresentar o plano de salvação da Cidade Velha, no âmbito da visita de Manuel Maria Carrilho, ministro da Cultura, a Cabo Verde.
Responsável pelo projecto, Siza Vieira realizou a primeira visita ao arquipélago há um ano e confessou-se "preocupado" com a tarefa. "A grande dificuldade que aqui se levanta é gerir a tensão que existe entre o desejo de construir mais casas e a necessidade de preservar. Temos de encontrar uma via entre os dois pólos extremos - o desaparecimento das marcas e o museu, fugindo a um meio termo medíocre."
Um museu é definitivamente o que não querem. Nem Siza Vieira, nem Rosalinda. "Não sei se era capaz de viver noutro lado - as pessoas não vivem em museus e eu não vivo longe daqui afirmou ao PÚBLICO Rosalinda, ou melhor, Linda, já que é assim que todos lhe chamam, à excepção dos 11 filhos porque "as mães só têm um nome, mãe".
De olhos postos na comitiva que se sentou à sua volta, Linda falou da Senhora do Rosário como quem fala do seu bem mais precioso. A memória afinada fez desfilar uma série de nomes, datas e estilos arquitectónicos. Todos aprendidos com um padre e com os livros. Apesar de dizer que não sabe falar porque a escola é fraca", explicou, nos seus detalhes, como nasceu e cresceu a igreja onde casou, num dia de "muita gente, muita alegria e muito batuque".
Contou como D. João II morreu antes de ver Cabo Verde, descoberto em Maio de 1460, como D. Manuel mandou construir a igreja e rezar missa todos os sábados em honra do seu antecessor, como o Padre António Vieira baptizou ali os escravos com a ajuda de dois frades franciscanos.
Para salvar os azulejos que "um arquitecto ultramarino" mandou deitar fora no final da década de 60, retirou-os da igreja e enterrou-os no chão da casa onde vivia, uma casa que hoje não passa de ruínas, pedindo a Siza Vieira que a voltasse a pôr de pé: "Esta era a minha casa. Tem mais de 100 anos. Foi aqui que guardei os cacos. Gostava muito de vir para cá morar outra vez. Pode ser?"
Depois de anos de promessas por cumprir, Rosalinda acredita que agora as coisas vão mesmo mudar. "Está cá o Siza Vieira. Todo o mundo fala do Siza, até já eu aprendi a falar dele e falo a toda a hora."
Procurando manter "o extraordinário equilíbrio secular entre natureza e construção", o projecto de Siza Vieira foi traçado segundo dois objectivos fundamentais: regenerar ou melhorar o sulco da ribeira - na foz da qual se estabeleceu o tecido urbano - e definir um princípio para o aumento do tamanho das casas. "É preciso criar um novo traçado para as famílias que querem cá ficar mas são já muito grandes para ocupar estas pequenas casas. Tudo sem abandonar esta maneira de viver. Sem deixar de ver miúdos a brincarem livres pela praia e pelas ruas, pessoas a cozinharem nos quintais. A relação com a natureza é o segredo do carácter da Cidade Velha."
Consciente de que a tarefa pode parecer impossível e até "reaccionária", Siza Vieira defende que "à arquitectura moderna é indispensável o convívio com a arquitectura passada", mantendo presente a ideia de um projecto em que a tecnologia seja entendida numa lógica de continuidade e não de ruptura ou imposição.
Afirmando que "a transformação em curso na cidade não acaba", preferiu não avançar datas para conclusão do projecto. Para já, a única certeza é de que trabalhará um ano sobre o plano, traçando "possíveis opções de futuro para a cidade" com uma equipa de que farão parte sociólogos, arquitectos, arqueólogos e engenheiros agrónomos, tendo em conta rigorosas consultas às necessidades da população local.
"Quero trabalhar com gente de Cabo Verde. Montar um gabinete local bem estruturado que possa acompanhar a construção."
Acompanhar a construção é para António Jorge Delgado, ministro da Cultura de Cabo Verde, um aspecto essencial. Os trabalhos de conservação e restauro da fortaleza real de S. Filipe estãojá a decorrer e têm merecido especial atenção. Financiada pelo governo espanhol - ou não tivesse a construção terminado em 1587, durante o domínio filipino - a reabilitação arquitectónica do forte está estruturada em duas fases, a primeira das quais a inaugurar em Setembro, praticamente terminada. A segunda, avaliada em 300 mil contos, que inclui a continuação dos trabalhos de prospecção arqueológica e a reconstrução dos armazéns de pólvora e munições, não tem ainda conclusão prevista, embora esteja praticamente certa a futura utilização do forte como centro cultural.
Os financiamentos portugueses, por seu lado, destinam-se à Sé, o mais importante monumento da Cidade Velha. A sua construção teve início em 1555, mas só foi terminada em 1697, quando a Praia já era a cidade mais importante do arquipélago, e o declínio da Ribeira Grande já se anunciava apesar de ser ainda a capital. O Instituto Português do Património Arquitectónico tem a seu cargo os trabalhos, que deverão arrancar em Outubro embora as obras de conservação só comecem em Março.
Os custos totais do plano de salvaguarda não são conhecidos, embora o financiamento esteja, segundo António Jorge Delgado, assegurado, graças aos governos de Portugal e Espanha e a um grupo alemão privado que prometeu investir, "sem contrapartidas", 150 mil contos por ano, durante uma década.
Alheios às preocupações que a cooperação cultural exige, Kaluzinho, Egídio, Amiltion e Ireia brincavam alegremente no largo do pelourinho, enquanto, à sombra de uma árvore, um grupo de homens jogava oril e os rapazes acartavam à cabeça pesadas trouxas de roupa, ladeira acima a caminho do tanque do Forte de S. Filipe. As palavras de Siza Vieira voltam à memória, tornando-se fácil perceber porque diz - "quero guardar esta vida".
© 1999 PÚBLICO
Museu da Rádio transferido para edifício da RTP mas sem previsão de reabertura (Lamentável, digo eu ... )
O espólio do Museu da Rádio (MdR), em Lisboa, foi transferido para as instalações da RTP, também na capital, onde deverá integrar uma futura "colecção visitável de rádio e televisão", informou hoje fonte daquele museu.
Segundo a mesma fonte, a RTP - que gere o Museu da Rádio - quis retirar os cinco mil objectos e peças que integram o acervo do museu até ao final do ano, ou seja, até segunda-feira, do edifício situado na Rua do Quelhas, em Lisboa. O Museu da Rádio, que está encerrado ao público há mais de um ano, estava localizado num edifício do século XIX onde funcionou a Emissora Nacional e que a RTP acaba de vender. O espaço contava com cerca de 1500 metros quadrados repartidos por quatro pisos. A maioria do espólio está actualmente guardada em reservas nos pisos do parque de estacionamento da RTP, embora os fonogramas e discos tenham sido depositados no arquivo histórico sonoro da RDP. Os documentos no arquivo documental da mesma empresa e alguns instrumentos estão no Museu da Música, em Lisboa. "O Museu da Rádio tal como o conhecíamos não vai voltar a existir", disse uma responsável que trabalha no museu, uma vez que a intenção da RTP é criar "uma colecção visitável" no espaço onde esteve patente a exposição sobre os 50 anos da rádio e televisão públicas. De acordo com a responsável, foi criada uma comissão que acompanhará a criação da "colecção visitável", da qual fazem parte cinco pessoas, entre elas o director do Museu da Rádio, Pedro Brauman.
A colecção do Museu da Rádio inclui discos em baquelite, microfones, máquinas de gravação, gira-discos, rádios, equipamento de emissão radiofónica, instrumentos pertencentes à Orquestra Sinfónica Portuguesa e alguns dos estúdios da antiga Emissora Nacional. Até à criação da "colecção visitável" de rádio e televisão, os cinco funcionários do Museu da Rádio ficarão encarregues da "tomar conta" do espólio, depositado em reservas que, segundo aquela responsável, não estão preparadas nem climatizadas para acolher objectos museológicos. O Museu da Rádio, um projecto que remonta aos anos 1960, foi inaugurado em 1992 na Rua do Quelhas e é um testemunho da evolução da transmissão radiofónica em Portugal.
Em 2006 a administração da RTP, que foi entretanto substituída, anunciou a criação de um novo museu da rádio e televisão, que utilizaria as novas tecnologias multimédia de modo a recriar os vários ambientes ao longo do tempos. Ao abrigo da actual Lei da Rádio, no âmbito do contrato de concessão de serviço público, a RTP está encarregue de assegurar o funcionamento do Museu da Rádio.
(...)
Fonte: agência Lusa
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Hoje, por instantes, entreguei-me nas mãos da Márcia e perdi a noção do tempo. Como num teatro de marionetas, o corpo quase que desapareceu no escuro e só se viam dedos e mãos iluminadas por um pequeno candeeiro, no canto do salão. Neste cenário, esquecida de mim, viajei até à cidade de Londrina, no Paraná e quase toquei as saudosas infâncias ... do " era uma vez " no Pantanal ... desfiadas nas estórias e memórias de uma mulher de vinte e oito anos, imigrante brasileira, que há nove anos, grávida de esperança, veio para Portugal à procura de melhor vida. Também esteve na Inglaterra, " mas aí ainda foi pior ... não havia sol "
Mas está difícil ... " se calhar vou voltar, vou criar lá os meus filhos ... aqui o dinheiro não chega nem para pagar o infantário ... lá, ao menos, tem creche gratuita e até farmácia do povo e ... estou perto do meu pai e dos meus irmãos", dizia-me ela, com os dedos nos meus dedos, massajando-os maquinalmente ao ritmo da emoção.
Chegou a hora de escolher a cor ... olhei atordoada a paleta e dei-lhe a primazia do acto. Ela escolheu o carmim ... sorri-lhe e saí com a cabeça cheia de sensações, ideias e lugares.
Agora, teclando, olho para estas unhas festivas e ...
estala-(se)-me o verniz !
Lembro-me da Marta, das vaidades, da intimidade do nosso iluminado re.canto, das brincadeiras deliciosamente recreadas no exuberante Pantanal (coisa de pouca dura, porque a Marta começou a " fazer unha " aos onze anos no salão da tia. "Era preciso ... " eram muitos irmãos e ... o pai era amigo dos filhos, "não nos faltava com nada em casa, mas ... tinha muitas amantes, sabe como é ? ... Vivíamos no campo ... mandaram-me para a cidade, trabalhar, era assim ... tinha que ser... e eu gostava ! " )
E a isabel mendes ferreira disse ...
"Marta que é nome das diferenças e das desigualdades....
Marta no caminho ínsulo dos sonhos.
e o verniz sempre carmim a cavalgar o cinzento dos dias."
Já com a Isabel, à mesa de um prometido fim de tarde ... interrogo.me ...
não sei se a Marta se lembrará algum dia do meu nome ou se fui apenas mais "uma unha para fazer" ?
Mais uma unha encravada na vida difícil das Martas e das Marias, de cá e de lá, a sobre.viver na dourada Europa que ... já não é o que era.
Tantos, tantos mitos. Tanto para contar, re.contar ...
e os argumentistas em greve !
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
RE.SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA
domingo, 6 de janeiro de 2008
Outros, felizes, sejam rouxinóis...
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que ha' gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.
_______________________________
Miguel Torga, Orfeu Rebelde (excerto)
fotografia philippepache
O Luís Pacheco já não precisa de nada ___________________________ morreu o artista ...
Morreu um homem livre , devia ser feriado.
Luís Pacheco o primeiro editor do Marquês de Sade em Portugal !
Quem mais ousaria fazê-lo ?
" Às vezes surrealista ..." diz hoje, AQUI , o Lauro António
____________________________________________________
Longa entrevista dada, em Setúbal, à revista Kapa, edição de Julho de 1992
http://ofuncionariocansado.blogspot.com/2007/08/luiz-pacheco.html
sábado, 5 de janeiro de 2008
TEXTUALMENTE ...
______________________________________________________
Excerto de um parágrafo de Comunidade de Luiz Pacheco
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
O intenso brilho
É impossível no mundo
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
Ensinamento , Adélia Prado
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Indignação ! Faltam "centenas de auxiliares da acção educativa especial" nas escolas, para acompanhar as crianças deficientes.
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