domingo, 21 de setembro de 2008

O poeta como nu




fotografia John Dugdale




________________________________________________

____________________________________________________

um dia apareceu um poeta sem pétalas. nunca tal se vira. sem pétalas, dizia-se, estava igual a nu, coberto de nada que o diferisse, como se ser poeta não trouxesse marcas à flor da pele. algumas pessoas riram-se nervosamente, e só por isso o estranho poeta se foi embora sem outra notícia






Valter Hugo Mãe









Vencedor do Prêmio José Saramago de romance, 2006.




Livros de poesia: bruno (2007), pornografia erudita (2007), livro de maldições (2006), o resto da minha alegria seguido de a remoção das almas (2003), útero (2003) , a cobrição das filhas (2001) e três minutos antes de a maré encher (2000). No Brasil saíram seus poemas reunidos em: mil e setenta e um poemas (Thesaurus, 2008)



Página do autor: www.valterhugomae.com

2 comentários:

  1. foi o poeta
    e a palavra
    ficou o chão... tinto...
    e a magoa...

    beijo

    ResponderEliminar
  2. Isabel,
    Valter Hugo Mãe, é de facto excepcional.
    Como escritor e como ser humano.
    Obrigada pela visita ao meu blog. Adorei este que não conhecia.
    :)
    Desejos de um excelente 2009!
    Beijinhos

    ResponderEliminar

Seguidores

Povo que canta não pode morrer...

Arquivo do blogue

Pesquisar neste blogue