quinta-feira, 13 de dezembro de 2007




Os meus olhos são uns olhos,
e é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos,
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos, diz flores!
De tudo o mesmo se diz!
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Pelas ruas e estradas onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandecente!!
Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos!
Onde Sancho vê moinhos,
D.Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos!
Vê gigantes? São gigantes!





" Impressão digital ", António Gedeão

1 comentário:

  1. os meus olhos já não são nem sequer ... ... ...nada.



    um G. aqui genial.


    bjo-te.





    imf.

    ResponderEliminar

Seguidores

Povo que canta não pode morrer...

Arquivo do blogue

Pesquisar neste blogue