Fotografia de Sérgio Jacques, Campanário do Mosteiro de Leça do Balio
Deixo-me arrastar pela sedutora vertigem que me inculcam estes sítios, ponto de partida de tudo quanto de melhor me foi dado conhecer. Sinto-me repentinamente quite de todas aquelas anteriores imagens que ainda há pouco ameaçavam diminuir-me, liberto daqueles laços que ainda me levavam a acreditar ser impossível despojar-me, no plano afectivo, da personagem que ainda na véspera era. Abra-se esta cortina de sombras, e deixe-me eu guiar, sem receio, rumo à luz ! Gira, sol, e tu, noite imensa, afasta do meu coração tudo quanto não seja a fé na minha nova estrela !
" O Amor Louco", André Breton, Editorial Estampa, Lisboa, 1971 (pag. 67)
" O Amor Louco", André Breton, Editorial Estampa, Lisboa, 1971 (pag. 67)
Espero que encontres a nova estrela, Isabel.
ResponderEliminarAbraço e Feliz Natal
Já que Breton fala em vertigem, permita-me colega atlântica, vertiginar à minha maneira:
ResponderEliminar"Com as mãos construo em ti a estrada dos sentidos, os meus dedos são as tuas portagens.
A geografia dos clímaxes tem em ti o relevo fundamental.
Não, não serei estrangeiro a essa vertigem.
À sombra deste poema serei a paisagem que pedires, a profundidade que desejares, a transgressão que impuseres.
Doemos a planície à rotina e habitemos as montanhas no voo da águia inaugural.
Em cada lonjura está o fim dos diques."
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A propósito de museus e monumentos que tanto ama e aqui deles refere amiúde, veja no meu diário algo que, certamente, muito a chocará, a propósito do Cemitério S. Francisco Xavier na cidade de Maputo.
Feliz Natal, Feliz Ano Novo, Feliz 2008!
amor de estrela.
ResponderEliminarcadente.
com papoulas.
sempre.
no meio de rios. rio.
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sorrio.
____________________.
beijo.Te.
(obrigada!)
/pyano.
História Antiga
ResponderEliminarEra uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.
Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
Miguel Torga
Um Excelente Natal para ti e toda a família.
ser-se véspera. e desatinadamente luz.
ResponderEliminarbeijo I.
B.
ser-se véspera. e desatinadamente luz.
ResponderEliminarbeijo I.
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volátil ser
ResponderEliminarem
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deixo.te
u
m
especial beijo
Isabel, senti sublime este vertiginoso apelo à espiritualidade!
ResponderEliminarLindíssimo post!
Um abraço amigo e beijinhos natalícios! :):)
Boas Festas!
UM SANTO E FELIZ NATAL !
ResponderEliminarBeijos
merrrrrrrrrrrrrrrrrry christmas !
ResponderEliminarChuac!_
É com carinho que te desejo um Natal com muita Paz e muita Alegria.
ResponderEliminarQue 2008 te traga saúde em abundância, Sorte, Amor e muita Felicidade.
Bj