quarta-feira, 25 de abril de 2007

Revolução

Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
como puro inícío
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
__________________________________________________________________
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação


Sophia de Mello Breyner

3 comentários:

  1. A página em branco é que já está muito escrita...

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  2. Nesta página em branco, onde tantos arquitectos do futuro colocaram a mão, ergamos a voz aos obreiros, que do do projecto fizeram a razão. A razão de se continuar a acreditar que a obra ainda não está completa, que ainda há muitas páginas por escrever.

    Beijos e cravos

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  3. sempre cheio de mar. sempre casa. a tua. sempre porta. aberta.




    beijosssssssssssss I.


    B.
    ___________________________

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