segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Pierre Mayrand no Museu do Trabalho
No Sábado, dia 25 de Novembro, o Museu do Trabalho recebeu a visita de Pierre Mayrand, investigador em Património e Museologia, professor da Universidade do Québec em Montreal de 1969 a 1996. Membro fundador do MINOM /ICOM (UNESCO) - Movimento Internacional para uma nova Museologia. Teórico da Economuseologia, fundador do Ecomuseu de Haute-Beauce no Québec. Figura relevante do pensamento contemporâneo na area da Museologia, Patrimónios e Cidadanias.
Pierre Mayrand, participou como observador, na Tarde Intercultural dedicada à construção de identidades e representações sociais dos vários grupos na comunidade local, sob o tema /desafio " Ser setubalense ".
Nos " Cadernos de Sociomuseologia ", editados pelo Centro de Estudos de Sociomuseologia da Universidade Lusófona, encontram-se várias referências do pensamento de Pierre Mayrand, nomeadamente o nº 22, totalmente dedicado ao Ecomuseu de Haute-Beauce, Canadá.
http://cadernosociomuseologia.ulusofona.pt/Arquivo/caderno_23/arquivo.htm
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Saudações tertulianas,
ResponderEliminarLuís Norberto Lourenço
O texto:
Contributos para a salvaguarda da memória tertuliana
Decorreu no dia 18 de Novembro de 2006, das 16h às 19h a tertúlia:
Apresentação do livro “A Formação da Sociedade Liberal” da autoria da Dra.
Benedicta Maria Duque Vieira*, uma edição CEHCP do ISCTE, apresentado por:
Profa. Doutora Miriam Halpern Pereira (Dir. "Ler História"; ex-Directora da
Torre do Tombo), Profa. Doutora Luísa Tiago de Oliveira (Presidente do CEHCP)
, com leituras da Dra. Cecília Vaz (produtora teatral) e moderada por
pelo organizador do evento Dr. Luís Norberto Lourenço, no Cybercentro de
Castelo Branco, uma iniciativa da Casa Comum das Tertúlias, com o apoio do
Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa (CEHCP) do ICSTE.
Entre os 33 (trinta e três) tertulianos presentes, alguns habituais: Dr. Lopes
Marcelo, Dra. Maria João Capelo, Dr. Celeste Capelo, Dr. António Raposo, Dr.
Carlos Semedo, Dra. Maria da Luz, Dr. João Ribeiro, Dr. Florentino Beirão,
José Ribeiro… com a participação ainda: da Dra. Aida Rechena, Directora do
Museu de Francisco de Tavares Proença Júnior, da Dra. Elisa Pinheiro,
Directora do Museu dos Lanifícios da UBI, da Dra. Cristina Granada, Vereadora
da Câmara Municipal de Castelo Branco, da Dr. Deolinda Bastos, Vice-presidente
da Sociedade de Amigos do Museu de Francisco de Tavares Proença Júnior, do
Eng.º Lopes Dias, Curador do Pólo do Museu Cargaleiro de Castelo Branco, do
Dr. Próspero dos Santos, do Dr. Francisco Goulão, do Dr. Artur David, da Dra.
Catarina David, da Dra. Maria Adelaide Salvado…
Segundo a prática tertuliana abriu a tertúlia com a intervenção do organizador
e moderador, contextualizando a iniciativa e apresentando os convidados,
fazendo os justos agradecimentos a quem cedeu o espaço para a iniciativa, o
Cybercentro de Castelo Branco, a quem a apoiou a iniciativa, o CEHCP, à autora
e às apresentadoras.
Palavra tomada seguidamente por Luísa Tiago de Oliveira, apresentado o CEHCP e
a autora, a que se seguiu Miriam Halpern Pereira abordando a obra apresentada
e depois a autora falou da sua obra, acompanhando a exposição do tema com uma
apresentação em PowerPoint com 10 imagens, finalizando a primeira parte da
tertúlia com uma bela leitura de alguns textos por Cecília Vaz, após a qual se
seguiu a tertúlia propriamente dita, com várias perguntas à autora e várias
opiniões formuladas.
Este estudo publicado em livro, nas palavras da autora “nasceu da colaboração
pedida para integrar a equipa de autores de um volume da Nova História de
Portugal, com um capítulo sobre classes sociais em Portugal na 1ª metade do
século XIX, coordenado por A. H. de Oliveira Marques e dedicado à instauração
do Liberalismo”.
Os limites cronológicos adoptados: 1815 (Congresso de Viena) e 1851 (Início
da “Regeneração” em Portugal).
Tópicos do livro: a configuração da sociedade; a estrutura da sociedade:
classes e grupos sociais e as características dos grupos sociais (clero;
nobreza; a sociedade nos campos; negociantes, retalhistas e vendedores
ambulantes; artesãos, industriais e operários; magistrados e juristas;
militares).
O número de participantes que significa o 3º mais elevado de todas as
iniciativas por nós organizadas em Castelo Branco, sendo a 7ª mais participada
das mais de 130 iniciativas levadas a cabo em 9 localidades desde erguemos
este projecto cívico.
Quando chamamos a este projecto Casa Comum das Tertúlias, não o fazíamos por
propaganda, era um projecto já em marcha, testemunham-no os nossos
tertulianos: novos e velhos, homens e mulheres, portugueses, espanhóis,
franceses, brasileiros, angolanos, cabo-verdianos, ucranianos, russos, juízes
e advogados, alunos e formadores, educadores de infância e professores, de 1º
ciclo ao politécnico e à universidade, autarcas e governantes, jornalistas,
padres, arquitectos e engenheiros, economistas, contabilistas, sociólogos,
historiadores, arqueólogos, astrónomos, médicos, dentistas e enfermeiros,
farmacêuticos, técnicos de óptica, domésticas, psicólogos e psiquiatras,
comerciantes, empresários e agricultores (biológicos incluídos), agrónomos,
técnicos de emprego, ambientalistas, sindicalistas, bibliotecários e
arquivistas, conservadores e curadores de museus, escritores, poetas, pintores,
ilustradores, escultores, ceramistas, músicos e compositores, actores e
actrizes, activos, desempregados e reformados, militantes partidários e
apartidários, políticos e apolíticos, monárquicos e republicanos,
nacionalistas, regionalistas, iberistas, laicistas, ateus e religiosos,
anarquistas, bloquistas, comunistas, socialistas, sociais-democratas,
ecologistas, populares…
O que os move? A democracia em exercício: o convívio cívico, a reflexão
partilhada, o debate sério, a sã discussão, o DIÁLOGO (tão perseguido). Em
suma, ouvir e ser ouvido, sem censura.
A Casa Comum das Tertúlias, fundada a 5 de Outubro de 2001, em Castelo Branco,
é um espaço democrático, plural, de cidadania, de reflexão e intervenção:
cultural, social e política, dando primazia à divulgação, promoção e
dinamização da Cultura e à criação cultural e pugnando por uma Cidadania
plena, por uma Democracia não meramente formal e pelo desenvolvimento do
Interior, sobretudo da nossa Beira Baixa.
Saudações tertulianas,
Luís Norberto Lourenço
(Fundador e organizador da CCT)
Organização: Casa Comum das Tertúlias / Luís Norberto Lourenço
Tlm. 966417233
E-mail: luis.lourenco@portugalmail.pt
Blogs:
http://casacomumdastertulias.blogspot.com
http://casacomumdastertulias.blog.pt
http://casacomumdastertulias.blogs.sapo.pt