quinta-feira, 8 de maio de 2008

Museu do Oriente


O Museu do Oriente, que será inaugurado amanhã, dia 8 de Maio, em Lisboa, vai funcionar como um centro cultural e terá uma programação que inclui cinema, música, dança, teatro, além das exposições voltadas para a Ásia.
Instalado junto ao Tejo, num edifício construído nos anos 40 para receber os Armazéns Frigoríficos do Porto de Lisboa e agora totalmente recuperado, este projecto da Fundação Oriente vai ocupar uma área de 15.500 metros quadrados, com seis pisos à superfície e uma cave.

O museu, apresenta duas exposições de carácter mais longo - "Presença Portuguesa na Ásia" e "Deuses da Ásia" - e uma exposição temporária, "Máscaras da Ásia".
A primeira exposição tem 1.400 peças alusivas à presença portuguesa no Oriente (essencialmente obras adquiridas pela Fundação ao longo de 20 anos) e a exposição "Deuses na Ásia" reúne 650 peças da colecção Kwok On (instrumentos musicais, marionetas, pinturas, porcelanas e lanternas, por exemplo).
A colecção Kwok On é constituída por mais de 13 mil peças de arte popular de toda a Ásia, que serão expostas em ciclos.

Na galeria de exposições temporárias ficará durante seis meses a mostra "Máscaras da Ásia", composta por mais de 200 máscaras da Índia, Sri Lanka, Tailândia, China, Coreia e Japão.
A partir de Setembro, haverá uma outra exposição temporária com obras de jovens pintores chineses.

Nos primeiros dias, o Museu do Oriente vai apresentar uma peça musical desenvolvida pelo pianista Mário Laginha, que convidou alguns instrumentistas orientais (do Vietname, da Índia e do Japão) para o acompanharem.

O Museu do Oriente tentou criar parcerias com eventos que já têm uma tradição na cidade, como é o caso destes festivais, apresentando "a componente oriental" das suas programações, segundo um responsável da Fundação Oriente.
Para a programação do primeiro mês foi ainda anunciado um espectáculo com a fadista Ana Moura, no dia 17.
O Museu do Oriente tem também actividades lúdicas e pedagógicas, a cargo do Serviço Educativo, incluindo visitas guiadas gerais e temáticas.
Estão previstos cursos de línguas orientais, workshops de yoga, de cozinha vietnamita ou de "chá com arte", a par de ateliers de pintura e caligrafia e de actividades para crianças.

Nos primeiros dias, os mais novos podem aprender com elementos do grupo Ekvât, de música tradicional de Goa, passos de uma dança de curumbins e canções em concani (língua falada em Goa) ou ainda experimentar os trajes típicos.
O edifício da zona portuária de Alcântara foi totalmente remodelado para acolher as várias componentes do museu, num projecto que ficou a cargo dos arquitectos Carrilho da Graça e Rui Francisco, com um pequeno jardim concebido por Gonçalo Ribeiro Telles.

Na cave, ficam instalados o centro de documentação (que pretende constituir uma referência na pesquisa de informação sobre a Ásia e as suas relações com Portugal) e uma cafetaria.
Os três primeiros pisos são destinados às exposições, no terceiro piso ficam as reservas e áreas técnicas afectas ao acervo museológico e acima estão o centro de reuniões (com cinco salas), o auditório com 360 lugares e um restaurante com vista sobre o Tejo.
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Fonte : © 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

4 comentários:

  1. lá irei. iremos.



    com passos de "escamas"....
    orientais.




    :)

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  2. Breve

    Descança a tartaruga num lotus em flor
    a ave faz o ninho na beira do cais,
    avança a barca da filha do pescador,
    sua canção perde-se entre os canaviais.
    Li Bai

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  3. Isís...vou partir, "para mui longes terras", na barca de Osíris...pelo prazer do teu blog...de ti...deixo-te estes...docinhos...

    Canção do rio

    A minha barca de ébano,
    a minha flauta dourada.
    As plantas tiram as manchas da seda,
    o vinho afasta as tristezas do coração.
    Quando alguém tem bom vinho,
    uma barca graciosa
    e o amor de uma mulher
    para quê invejar os deuses imortais?
    Li Bai ...e outro, do Alentejo, esquecido...

    Gemas do Convento da Esperança

    Bata 12 gemas de ovos com 500 gr. de açucar e o sumo de uma laranja.
    Leve ao lume até engrossar um pouco.Retire do lume, deixe arrefecer e tenda com as mãos umas bolas que deve depois passar por açucar em ponto de caramelo.

    ...e mais um, quiçá o mais precioso..." Ama...e então, faz o que quiseres!" Santo Agostinho

    ...e outro...um beijinho.

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  4. lindíssimo....................

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