Fotografia por Filomena Fonseca
Para entrar em estado de árvore é preciso
partir de um torpor animal de lagarto às
3 horas da tarde, no mês de agosto.
Em 2 anos a inércia e o mato vão crescer
em nossa boca.
Sofreremos alguma decomposição lírica até
o mato sair na voz .
Hoje eu desenho o cheiro das árvores.
in O livro das ignorãças Manoel de Barros
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Para entrar em estado de árvore é preciso
partir de um torpor animal de lagarto às
3 horas da tarde, no mês de agosto.
Em 2 anos a inércia e o mato vão crescer
em nossa boca.
Sofreremos alguma decomposição lírica até
o mato sair na voz .
Hoje eu desenho o cheiro das árvores.
in O livro das ignorãças Manoel de Barros
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quem dera assim decompor a vida numa terra de oiro e de mar circundante onde as horas fossem peixes voadores.
ResponderEliminarleva-te numa raiz para que pudesses dizer todos as canções da sobrevivência.
e tudo seria simples na serena ordenação da vida.
beijo - te. decompondo o verbo da ternura.
e saio. a.serenada.
:)
ResponderEliminarlírica....
obrigada IV de *****s.
Errata: (ando mesmo cega)
ResponderEliminar"levava-Te" numa raiz....
ai ai...desculpas...
Manoel de Barros...que bom que a lírica pantaneira chegou aí. Uma vez que aqui, sua terra, esse pássaro é desconhecido...Por alguns, claro...abçs
ResponderEliminarÉ sempre bom
ResponderEliminarensaiar um voo
O Manoel de Barros tem coisas fantásticas, algumas são autenticas delicias.
ResponderEliminarAquele forte abraço, IV.
Gostei dessa ideia de desenhar o cheiro das árvores.
ResponderEliminarAbraço do Chapa
Minha querida amiga como tem verificado estou a contar a minha viagem à Rússia que foi uma experiência fantástica. Desejo-lhe umas boas férias se ainda não foi.
ResponderEliminarBeijinhos
Anad
eu queria "entrar em estado de árvore". saio maravilhada.
ResponderEliminarbeijos
e "luxo" é conhecer-te.
ResponderEliminar. lírica e real.
beijo-te querida IV.
Cumprimento este espaço, este post...
ResponderEliminarA imagem exala um perfume a resina adocicada que cruza o espaço e desenha raízes e folhas nos olhos de quem observa...
Até breve.
cada vez mais raros...
ResponderEliminar... mas de vez em quando acontecem - poemas assim. que (me) deslumbram...
grato.
beijo
sabes? a minha árvora privada continua a dar flores. todos os dias uma. não é genial?
ResponderEliminara.jasmino-te!
IV de ******s.
Com o passar do tempo o cheiro das árvores intensifica-se e o seu desenho acrescenta ramificações à rede das raízes...
ResponderEliminarRespondi ao seu comentário, no meu post anterior na própria página em que comentou.
Até breve.
Como gosto da poesia de Manoel de Barros
ResponderEliminarquem me dera estar em estado de árvore...
ResponderEliminarsó o manoel de barros poderia dizer assim!
beijo.
Deve estar-se bem...
ResponderEliminarTens lá um prémio. Mais que merecido.
Um beijo
às vezes é preciso sermos camaleões. outras, ficar na sombra ou retirarmo-nos para os bastidores.
ResponderEliminaracho que vou fazer isso durante uma semana.
beijos
csd
... desenhando o cheiro dos sentidos... melhor em estado de árvore.
ResponderEliminar(num qualquer agosto que o deste ano não está com espaço para permitir estado de letargia, pelo menos não absoluta...)
A acordar de um vigilante " estado de arte ", venho saudar quem amigavelmente se sentou a esta sombra.
ResponderEliminarObrigada
iv