[...] O tigre ignora a liberdade do salto,
é como se uma mola o compelisse a pular
Entre o cio e a cópula,
o tigre não ama.
Ele busca a fêmea
como quem procura comida.
Sem tempo na alma,
é no presente que o tigre existe.
Nenhuma voz lhe fala da morte.
O tigre, já velho, dorme e passa.
"Ser Tigre" Arménio Vieira
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