quarta-feira, 3 de junho de 2009






[...] O tigre ignora a liberdade do salto,
é como se uma mola o compelisse a pular
Entre o cio e a cópula,
o tigre não ama.

Ele busca a fêmea
como quem procura comida.

Sem tempo na alma,
é no presente que o tigre existe.

Nenhuma voz lhe fala da morte.
O tigre, já velho, dorme e passa.



"Ser Tigre" Arménio Vieira






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