domingo, 5 de abril de 2009

em língua de gavetas

Fotografia Flor Garduño











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redemoinho de
disputas íntimas
poço
profundo em segredos
repositório
palheiro de agulhas
caixa falante
em língua de gavetas


" Cómoda ", poema de Carlos Augusto Lima ( Fortaleza 1973)


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4 comentários:

  1. Caixa de línguas mudas...
    Onde os dedos passeiam no amarelo do tempo
    e os sentidos se reinventam.


    (...e o vento diz-me baixinho, que esta lugar, devia ser mais conhecido...)

    Um Beijo

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  2. inclino.me sob a vossa vontade ,Senhora

    ,e ao aproximar.me da janela

    deixo um ramo de margaridas
    [do campo] sobre o peitoril

    .
    um beijo

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  3. faz-me lembrar "O Nome da Rosa"


    csd

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  4. SE AS GAVETAS FALASSEM MUITO DIRIAM DOS SEGREDOS ESCONDIDOS ...

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