terça-feira, 18 de maio de 2010

CONFISSÃO




Imagem: Katarzyna Widmańska











Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!



Mário Quintana
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 comentários:

  1. Pois...aquelas vestimentas mantinham tudo no sítio!


    Eu a pensar realmente começar a vestir à século XIX Belle Époque.


    csd

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  2. feliz dia para ti e para a tua "casa-fábrica", Isabel.

    bjs

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  3. Pois o silêncio

    também explode

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  4. gostei muito deste poema, isabel victor. os terramotos provocados pelos poemas são os que melhor fazem à alma :) um beijinho grande*

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  5. Ufa... e eu tive um terramoto dentro de mim depois de ler este poema...

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