quinta-feira, 17 de maio de 2007


ALAIN TOURAINE

Iguais e diferentes.
Poderemos viver juntos?

É a questão que Alain Touraine coloca neste livro



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" a cultura global de hoje já não corresponde a nenhum tipo humano, nunhuma figura emblemática, sejam mulheres ou homens, jovens ou velhos, habitantes de Nova Iorque ou de Paris, ou do Rio ou de Calcutá. A destruição das mediações sociais deixa face a face a globalização do campo cultural e a multiplicidade inultrapassável dos actores sociais. A face oculta deste multiculturalismo é o risco de encerramento de cada cultura numa experiência particular incomunicável. Uma tal fragmentação cultural levar-nos-ia a um mundo de seitas e à recusa de qualquer norma social. "
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Editor: Instituto Piaget
Colecção: Epistemologia e Sociedade
ISBN: 9727710638
Ano de Edição: 1998
N.º de Páginas: 420
Dimensões: 16 x 23 x 3 cm

7 comentários:

  1. boa sugestão.
    beijos e bom fim de semana

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  2. Gosto sempre das tuas sugestões infelizmente estou a pssar um momento da minha vida em que a disponibilidade de tempo e mental são tão reduzidas que é com sacrifício que leio. É mesmo o meu pior castigo mas vou guardar a indicação. beijinhos

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  3. Olá Isabel!Ando atormentada por várias situações, sem tempo para blogar!:-( Vim só espreitar e já vou embora....:-(

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  4. Olá!
    que boa sugestão. Quando terminar "Deslocalizar a Europa", já sei para onde me voltar.

    beijinhos e bom fds

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  5. Olá, Isabel. Sim, o "actor social" (expressão sempre contraditória) é o pai fundador da sociologia touraineana (como da de Boudon, tb), coisa que Bourdieu tanto criticava. Lá onde Bourdieu via grupos, Touraine via e vê actores, espécie de figura social amputada do balastro das velhas classes sociais. Um dia, em almoço com Touraine em Paris, perguntei-lhe o que achava de Bourdieu. Resposta: ele está do lado do determinismo, eu do lado da liberdade. Claro que nada disto é verdadeiro, mas diz bem da forma como construímos os paradigmas. Contudo, no livro que indica existem passagens admiráveis, passagens que chegam mesmo a dar textura social aos "actores". Vale a pena ler. Afro-abraço.

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  6. Caro Carlos Serra, partilho inteiramente da sua opinião.

    Agradeço o seu comentário e contributo, para o conhecimento destes grandes fundadores do pensamento sociológico contemporâneo.



    Não sabia que tinha conhecido pessoalmente Touraine ...

    SocioAbraço

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  7. Tenho o prazer de ser investigador associado do CADIS (Centro de análise e de intervenção sociológica) da EHESS em Paris, fundado por Touraine e hoje dirigido por Michel Wieviorka. Não fôra ter tido um ataque cardíaco, Touraine teria vindo a Maputo em 2002, a meu convite. Mas se não veio Touraine, veio Wieviorka. Afro-abraço!

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