Os silêncios da fala
São tantos
os silêncios da fala
De sede
De saliva
De suor
Silêncios de silex
no corpo do silêncio
Silêncios de vento
de mar
e de torpor
De amor
Depois, há as jarras
com rosas de silêncio
Os gemidos
nas camas
As ancas
O sabor
O silêncio que posto
em cima do silêncio
usurpa do silêncio o seu magro labor.
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Maria Teresa Horta
in Vozes e Olhares no Feminino, Edições Afrontamento, Porto 2001, pp. 40, 41
São tantos
os silêncios da fala
De sede
De saliva
De suor
Silêncios de silex
no corpo do silêncio
Silêncios de vento
de mar
e de torpor
De amor
Depois, há as jarras
com rosas de silêncio
Os gemidos
nas camas
As ancas
O sabor
O silêncio que posto
em cima do silêncio
usurpa do silêncio o seu magro labor.
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Maria Teresa Horta
in Vozes e Olhares no Feminino, Edições Afrontamento, Porto 2001, pp. 40, 41
o silêncio. no lugar do silêncio.
ResponderEliminar___________________
e ao canto um beijo. o meu.
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(imf)
e que bem fala a MTH dos silêncios da fala...
ResponderEliminarbeijo Isabel!
B.
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"Depois, há as jarras
ResponderEliminarcom rosas de silêncio (...)"
Agora, em silêncio ...
dispo as jarras das rosas
e ...
lanço-as ao vento ...
"à trova do vento que passa",
e espero que o vento
leia o silêncio
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uma rosa para IMF "Piano"
outra rosa para "Bandida"
silêncio ...