No ano do centenário do nascimento de Miguel Torga, a Câmara Municipal de Coimbra organiza o II Congresso Internacional Miguel Torga, em coordenação com a Academia das Ciências e as Universidade de Coimbra, Santiago de Compostela, Fernando Pessoa e Trás-os-Montes e Alto Douro.
O congresso decorrerá entre os dias 3 e 5 de Maio, sendo os dois primeiros dias em Coimbra e o último em Sabrosa, com um passeio por terras torguianas. Ainda no âmbito desta iniciativa, será apresentada uma obra intitulada “Recados a Miguel Torga”, composta por textos e testemunhos de estudiosos, amigos e admiradores do escritor.A 12 de Agosto, data do centenário do nascimento, serão inaugurados em Coimbra um monumento a Miguel Torga e a Casa-Museu, situada na antiga residência do escritor.
e a menina que tem a "mania" soa museus....vai lá????
ResponderEliminarclaro....
_______________tá bem...eu deixo....:))))
abraçooooooooooos.
ih ih ih....errata:
ResponderEliminarnão é soa mas sim "dos"...
enfim...
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eu gosto do Miguel Torga, desde logo pela escolha do seu apelido... assim a jeito de saramago, outra vegetação popularizada...
ResponderEliminarpseudónimos à parte, o que não gosto foi da forma como me "ensinaram" Torga, a começar pelo equívoco de que a poesia se ensina, como se não fosso preciso senti-la... do Torga tornado objecto escolar, aprendi o slogan "sentimento telúrico" (que dava pontuação máxima no teste!) e outros afins...
do Torga que gostei de ler, fora das obrigações curriculares e quantitativas, descobri a (com)paixão pela terra, pelo ser homem, pelas (des)humanidades da carne e do espírito...
um museu ou exposição de Torga? sim, claro! mas importante era purificá-lo de todas as abordagens escolares sem-amor e mostrá-lo como exemplo de humanismo... deixem os alunos compreender o Torga fora das sebentas e das interpretações mastigadas...
e bom, sim, sou professora de Português...
IMF, deixo-te um bj* e venho dizer-te o quanto gosto que chegues, assim, com o teu piano ... e instales atua música nas páginas do meu caderno.
ResponderEliminarInominável, como concordo contigo ...
a propósito de Miguel Torga e da referida Casa-Museu, que teremos que "purificá-lo de todas as abordagens escolares sem-amor" . Eu diria (des)institucionalizá-lo !
Os "Clubes dos poetas mortos" são raros ... e as circunstâncias do ensino, hoje, também não são nada favoráveis, nem aos alunos nem aos professores, mas penso (tenho a certeza !)que os teus alunos têm sorte em ter uma professora como tu !
Imagino que os leves MESMO a gostar, por dentro, da poesia e dos poetas !
Que os deixas com estes autores colados à pele !
Uma inspiração para a vida ...
b******* para t`(i)nominável
Boa noite, Isabel. Passei apenas para lhe dizer que o seu comentário não caiu «em blog roto»; já lá está, no olhares II, uma mus'quinha dedicada a si.
ResponderEliminarDo Torga não falo. Hoje, pelo menos, não me apetece.Ou falo. Para dizer que detesto ouvi-lo a dizer-se a si próprio. Mas gosto de o «escutar» no silêncio do meu cérebro, ou dito por algumas outras vozes.
São poucos os poetas que são, simultaneamente, bons «diseurs».
ciberbeijos de boa noite
:) benvinda ao meu canto,
ResponderEliminarvenho agradecer o comentário carinhoso e estimulante,
espreitar-te, também, :)
e aqui voltarei,
beijos
A última imagem em viagem de Miguel Torga: ia eu no "trolley" 3 Traço - Santo António dos Olivais pelo Penedo da Saudade( não se ainda existe o trolley, porque o Penedo continua, embora cada vez mais incrustrado pelos prédios e Santo António do Olivais continua um arrabalde( que já não é). Torga entrou no trolley, numa paragem que hoje já não existe entre os cafés "Central" e "Nicola" na rua Ferreira Borges. Trazia um livro na mão, um hábito seu, sempre com livros na mão. Já junto a Santa Cruz, enfiava o escritor as suas enormes pernas - era alto o Miguel Torga, aliás Adolfo Rocha, para os pacientes, no banco único, por detras do condutor, e folheou o livro, a edição de "Os Bichos" em mandarim. Fiquei a olhar, o escritor, um homem, com umas enormes pernas, certamente a pensar que raio era essa coisa da escrita, da sua escrita, traduzida em e vertida para mandarim. Sismei, enquanto o "trolley" nº 3 Traço subia em direcção à Praça da República, que um dia talvez o "Alma Grande" nos levaria o Torga. Mas no final das contas, os livros prolongam, são os livros, as palavras, que prolongam a vida. Assim como as memórias.
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras e pela sua visita.
cFreitas, a minha mãe é de Coimbra e estudou no velho colégio de Santa Cruz. Sempre ouvi falar de Coimbra, desse e outros trolley, do poético Penedo da Saudade com muito enlevo ... a minha avó passava horas a falar-me de Coimbra dos estudantes ...
ResponderEliminarCresci nesta mística, mas confesso que são melhores as imagens poéticas que a minha mãe guardou na memória e nos legou entusiasticamente, do que as minhas experiências em Coimbra, cidade que acho, actualmente, algo caótica.
Abraço e obrigada pela visita
volta...
asti, já lá fui ...
ResponderEliminarque boa surpresa !
Mil b*******************