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Expresso — O que distingue a Magnum das outras agências ?
Abbas — A diferença é que a agência pertence aos fotógrafos. Eu trabalhei na Sipa, na Gamma e depois na Magnum ...
Quando estava na Sipa, era o caos. Se saía em reportagem, era eu que tinha de comprar o bilhete do avião, de arranjar os filmes, tudo.
Depois fui para a Gamma. Quando partia, davam-me um cartão para o telex, o dinheiro, o bilhete do avião, a lista dos voos nos quais era possível enviar os filmes, etc. Tudo estava organizado, tudo era perfeito.
Vou para a Magnum, e é o caos total outra vez.
Mas há uma diferença: dão-nos a chave da agência.
A Magnum é uma cooperativa de fotógrafos, pertence aos fotógrafos e eles têm o controle político, digamos, sobre a agência — são eles que definem as grandes linhas, e depois há um «staff» que gere o dia a dia.
A outra grande diferença é que na Magnum os fotógrafos são sempre os donos e senhores do seu trabalho, e todos os negativos continuam a pertencer-lhes. Cada fotógrafo paga os seus filmes e as suas revelações. E a Magnum é uma agência que não pode ser comprada pelos bancos ou pelos grandes grupos industriais, como sucede com as outras.
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in Expresso/Revista 17 de Julho de 1993, pp 36-41 (versão de arquivo/extracto)
entrevista a Abbas Attar , iraniano nascido em 1944, fotógrafo da Magnum desde 1981.
Fantástica interpretação musical da AF. Um toque afro de jaz & blues num clássico intemporal.
ResponderEliminarMas a Magnum não é o Summum???
Infeliz ou felizmente, ao fim de 30 e tal anos (guardei o nº 1) deixei de ler o expresso.
ResponderEliminarActo de fé(?) por saturação de tanta "besteira" de opinion-makers- messieurs-on-sait-tout do tipo mst... Não há pachola para tanta cônnerie!
Bom Domingo.
(sabes dizer-me alguma coisa do Museu do Neo Realismo, de Vila Franca de Xira ???)
Falaram-me, em grande altitude, de uns documentos, possivelmente aí presentes, de consulta eventualmente preciosa... Muitos "se's"
É sempre um gosto passear por esta página e agradeço por aquilo que aqui aprendo!
ResponderEliminarUm abraço.( com pena de não poder espraiar-me por aqui mais vezes... o tempo...)
Os meus conhecimentos sobre o assunto são zéro. É tão importante vir ao caderno cultivar-me mais um pouco IV. Nem me atrevo a dizer o maldito nome que me impede de o abrir mais vezes.
ResponderEliminare
é 25. rolando à velocidade da luz. maldito.
Beijo
Tu.
ResponderEliminarés.
muito.
magnífica!
____________TU.
beijo. de estrelas.
imf
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ResponderEliminariv: obrigado pelos esclarecimentos (preciosos!). o filho do escritor Aquilino Ribeiro disse-me haver lá correspondência trocada entre o pai e...? sabes com quem?
ResponderEliminarnão havia nada de um neo-realista beirão (Vila da Rua, Moimenta da Beira ((nasceu a 10 kms do Carregal, terra de Aquilino)), Afonso Ribeiro?
bisou agradecido.
(ps: tenho um San Payo. muito triste, por sinal: uma senhora, idosa, sentada num sofá, ausente, cabisbaixa, solitária, lê um livro)
E aqui aprendi muito hoje. Como sempre. Obrigada. Beijos
ResponderEliminarA Bloguite atribuiu-te o Prémio Dardos. Passa por lá.
ResponderEliminarSempre saiu do museu, mas estão a surgir algumas oportunidades. Depois conto-te as novidades.
ResponderEliminarAbraço