quarta-feira, 25 de junho de 2008

Tudo uma questão de perspectiva ...


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"Nossa missão é transformar a sociedade em um ambiente inclusivo, por meio de ações de direito e de comunicação, assumindo a diversidade humana como um valor inquestionável para que pessoas com e sem deficiência exerçam seu direito à participação desde a infância."

Claudia Werneck

www.escoladegente.org.br


O que pensam disto ?





Boneca inspirada na personagem Clarinha, portadora da síndrome de down, da novela "Páginas da Vida", exibida pela TV Globo. Produzida pela fábrica Walbert, sediada em Sâo Paulo.

Esta boneca agora faz parte do acervo de brinquedos do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, como a primeira boneca com síndrome de Down a ser industrializada no mundo.
Para ver o site do museu acesse:
http://www.museuhistoriconacional.com.br/





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RINAM - Rede de Informação de Acessibilidade em Museus é um site de difusão de notícias, pesquisas, discussões e bibliografia sobre o acesso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida em museus e instituições culturais.

http://museuacessivel.incubadora.fapesp.br/portal/publicacoes


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with a little help from my friends - beattles

11 comentários:

  1. tendo em conta que há 30 anos que vivo com esta realidade (embora não seja síndroma de down), só posso dizer que a deficiência não é um brinquedo. jamais compraria esta boneca. mas gostei das fotografias. um beijinho, isabel victor.

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  2. sim. tou. aqui. cansada. cheguei.
    para te beyjar.
    _______________________.


    é tudo mesmo uma questão de perspectiva. e toda a diferença nos iguala.
    no mesmo caminho.

    eu.
    alma.

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  3. "Toda a diferença nos iguala ..."


    re.digo em coro
    de.coro

    BeYjo-(te) alma

    i*

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  4. Alice

    é curioso que acabei de editar esta questão da boneca com síndroma de down (hoje integrada no acervo do Museu Histórico Nacional) e pensei: aqui está um bom ponto de partida para discussão !

    Acho que faz falta encarar estes assuntos. Discuti-los sem medos nem preconceitos. Encará-los ... com normalidade.

    Fala-se muito, categoriza-se tudo (deficiente, eficiente, inclusão, exclusão) mas não nos olhamos ao espelho ...


    Abraço Alice


    Obrigada pelo teu comentário validado pela tua própria experiência de vida. É importante pensar estes assuntos com quem os vive na realidade.
    Há muita falta de diálogo útil e franco. Conversa-se, teoriza-se mas ... isso não chega para mudar mentalidades. Isso não altera as perspectivas ...

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  5. bom dia....Alma minha que de mim não partiste.....:)



    vai um sorriso?



    diz que sim!!!!!!!!

    (há ao piano no post do "livro" alguém que te interpela)
    :)

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  6. Olá Isabel. Este é um tema(mais um) que ainda é tabu para grande parte das mentalidades e como tal eu sou adepta sim que se fale e que se divulgue até porque tenho uma imensa ternura pelos portadores desta doença, acho-os donos de uma doçura e verdade fantástica.

    A ideia da boneca é a meu ver excelente e sim, eu compraria uma.

    Um bj

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  7. quando eu for grande quero trabalhar num Museu assim

    e tu?

    [propositadamente lanço a este TU que pode ser nós e vós e ele e elas o repto//desafio ,partindo do pressuposto que é a trabalhar a realidade que somos capazes de re . construir a UTOPIA]

    e mais uma vez ,obrigada ,pela capacidade de ir mais além



    .
    um beijo

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  8. desculpa .esqueci.me de responder à tua pergunta

    -claro que compraria a boneca e oferecê.la.ia a uma neta se a tivesse
    na Ludoteca da Casa Museu onde trabalho há bonecas[os] brancas ,pretas ,amarelas ,de olhos em bico .... acordadas a dormir .... vestidas ,despidas ... porque não esta?


    .
    um beijo

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  9. Andei fugida, querida Isabel, mas aqui estou, de regresso ao nosso quintal à beira mar plantado. Tenho uma amiga, filha de amigos, que tem Trissomia 21. Conheço-a desde miúda e tenho por ela amizade, carinho, e ternura, tal como tenho pelos outros filhos dos meus outros amigos. Tenho assistido ao espantoso e deslumbrante progresso que tem sido a vida dela e tenho por isso uma enorme admiração pela família, pelos pais extraordinários que ela tem e por um actor - Francisco Brás - que tem desenvolvido um trabalho espantoso, para o qual não há palavras, com o grupo de teatro da Crinabel. Vou a todas as peças que eles estreiam e tenho visto espectáculos tão comoventes e impressionantes que não há palavras que consigam transmitir (Kafka, por exemplo)a minha emoção e respeito perante eles. Só não sou a fã nº 1 da Carolina Mendes (assim se chama ela) porque o lugar nº 1 é pequeno para tantos fãs que a Carolina tem, mas sou incondicional admiradora dela. Este ano a Carolina recebeu um prémio atribuído pelo Guia dos Teatros na sua cerimónia de prémios de teatro. Não tem medida o nosso orgulho de ver a Carolina, lado a lado com o Luis Miguel Cintra, a Beatriz Batarda, , os actores maiores do nosso teatro. E não é porque tem Trissomia 21. É porque é uma actriz, com provas dadas e muito esforço, mas também uma alegria sem limites.
    Adoro a Carolina e considero um privilégio ter tido a experiência de acompanhar a vida da Carolina.
    Quanto à boneca... é uma boneca à imagem de uma miúda que entra numa novela e as crianças querem (se querem as Floribelas da vida, porque não esta?) porque é moda. Agora fabricá-la? Isso já me parece mais duvidoso. Não creio que ajude a combater a exclusão, tal como as bonecas pretas, amarelas ou índias não contribuem para combater o racismo, na minha opinião. Mas de certeza que é um bom produto para um nicho de mercado que me parece promissor, apoiado no alibi das nobres causas. E disso está o mundo cheio a deitar por fora.
    Desculpa, Isabel, ocupar o teu espaço com uma resposta tão longa, mas não é por mim... é por ela(s).
    Um beijinho

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  10. Obrigada M.MEC :))

    Tanto ...

    Realmente este tema está longe de ser discutido e encarado de frente.

    Concordo plenamente contigo qd dizes ...

    "... é uma boneca à imagem de uma miúda que entra numa novela e as crianças querem (se querem as Floribelas da vida, porque não esta?) porque é moda. Agora fabricá-la? Isso já me parece mais duvidoso. Não creio que ajude a combater a exclusão, tal como as bonecas pretas, amarelas ou índias não contribuem para combater o racismo, na minha opinião. Mas de certeza que é um bom produto para um nicho de mercado que me parece promissor, apoiado no alibi das nobres causas. E disso está o mundo cheio a deitar por fora."

    _______ IV* Volta sempre M.MEC!

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  11. muito interessante o ponto de vista da isabel e victor e não falho de razão.

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