segunda-feira, 20 de setembro de 2010
O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até a quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais rei nem regências.
Uma certa luxúria com a liberdade convém.
Manoel de Barros
--------------------------------------------------------------------------------
in Retrato Quase Apagado em que se Pode Ver Perfeitamente Nada
de "O Guardador de Águas" (VII)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
:-)
ResponderEliminarpor isso mesmo é que é poesia...
csd
quem me dera aprender a escrever assim! beijinho, isabel victor*
ResponderEliminarUma pedra com vida por dentro
ResponderEliminarVá poeta
pega na faca e rasga-lhe o ventre
é...
ResponderEliminarbeijinho Isabel
Mais uma vez, estou aqui para ver as belezas que tem em seu blog.
ResponderEliminarAdoreiii o blog :D
ResponderEliminar