sexta-feira, 10 de setembro de 2010

    Imagem © Boris Savelev courtesy Michael Hoppen Contemporary






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Como relatou Ovídio no seu mais célebre livro, a partir do UM no qual tudo coincide, é preciso engendrar um processo contínuo de metamorfose que o fragmente e dê origem à diversidade dos seres. O UM precisa de ser fendido em DOIS (procedimento que as células conhecem demasiado bem), e a partir daí a História pode começar.


Toda a nossa experiência, biológica, emocional, política, religiosa, cultural, etc., se resume a uma espécie de luta entre a tentação de regresso ao UM (morrendo, institucionalizando o par afectivo no casamento, fundando cidades, cedendo ao monoteísmo e aos símbolos congregantes), e a necessidade de reprodução plural (gerando filhos, sociabilizando, reclamando a liberdade, a heresia ou a excentricidade). Claro que o plural contém, na sua definição, todos os números a partir do número DOIS (o que está de acordo com as inquietações de Paul Ricoeur). Mas este é a manifestação mais exemplar e produtiva do entendimento do múltiplo.
 
 
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in http://sylviabeirute.blogspot.com
"Algumas maneiras de olhar para a metáfora" (excerto)



















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7 comentários:

  1. Amei. vou comprar logo que possa.


    beijos


    csd

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  2. Olá, Isabel :)

    Vim até aqui, espreitar... Continua belo e excelente!

    Beijinho grande da Paula

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  3. sim ,porque ao dois segue.se

    o TRÊS

    a cuja simbologia me atenho


    .
    um beijo

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  4. descobri hoje este blog. tem imagens, perdão fotografias fantásticas! parabéns.

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  5. Como sempre, seus posts são muito bem feitos.Parabéns.

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  6. Interesante.
    Te dejo abrazos.

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