Imagem © Boris Savelev courtesy Michael Hoppen Contemporary
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Como relatou Ovídio no seu mais célebre livro, a partir do UM no qual tudo coincide, é preciso engendrar um processo contínuo de metamorfose que o fragmente e dê origem à diversidade dos seres. O UM precisa de ser fendido em DOIS (procedimento que as células conhecem demasiado bem), e a partir daí a História pode começar.
Toda a nossa experiência, biológica, emocional, política, religiosa, cultural, etc., se resume a uma espécie de luta entre a tentação de regresso ao UM (morrendo, institucionalizando o par afectivo no casamento, fundando cidades, cedendo ao monoteísmo e aos símbolos congregantes), e a necessidade de reprodução plural (gerando filhos, sociabilizando, reclamando a liberdade, a heresia ou a excentricidade). Claro que o plural contém, na sua definição, todos os números a partir do número DOIS (o que está de acordo com as inquietações de Paul Ricoeur). Mas este é a manifestação mais exemplar e produtiva do entendimento do múltiplo.
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in http://sylviabeirute.blogspot.com
"Algumas maneiras de olhar para a metáfora" (excerto)
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Amei. vou comprar logo que possa.
ResponderEliminarbeijos
csd
Olá, Isabel :)
ResponderEliminarVim até aqui, espreitar... Continua belo e excelente!
Beijinho grande da Paula
Tudo muito bom
ResponderEliminarBj
sim ,porque ao dois segue.se
ResponderEliminaro TRÊS
a cuja simbologia me atenho
.
um beijo
descobri hoje este blog. tem imagens, perdão fotografias fantásticas! parabéns.
ResponderEliminarComo sempre, seus posts são muito bem feitos.Parabéns.
ResponderEliminarInteresante.
ResponderEliminarTe dejo abrazos.