segunda-feira, 9 de maio de 2011
Casa abandonada
Esta mansão outrora pertenceu a Aristides de Sousa Mendes, diplomata português que ajudou milhares de judeus a escapar às garras de Hitler durante a segunda guerra mundial.
Os fundos cedidos pelo governo português nunca foram o suficiente para restaurar a mansão. Tanto que a família de Sousa Mendes decidiu criar a Fundação Aristides de Sousa Mendes. Com o apoio do governo português, a fundação conseguiu comprar a casa com o objectivo de construir um museu em sua honra.
Em 3 de Fevereiro de 2005 a casa foi considerada de interesse patrimonial (simbólico / histórico).
Dois eventos realizados no âmbito da UNESCO conseguiram juntar seis mil euros em donativos para a fundação. Mesmo assim o presidente da fundação disse, em 2006, que a fundação estava com dificuldades em reunir os fundos necessários para fazer a renovação da referida casa e consequente criação de um ponto de memória, um museu que desse conta do extraordinário legado de coragem e acção humanista de Aristides de Sousa Mendes.
A mansão está neste momento ao abandono, enquanto que a casa de Salazar, ditador que criou grande transtorno à carreira profissional e familiar de Aristides de Sousa Mendes, foi transformada em museu. Con(tradições) dificilmente explicáveis à luz da carta universal dos direitos humanos e da mais elementar consciência de cidadania.
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retrato de um país a preto e branco
ResponderEliminarbêjo
...
ResponderEliminarmais um Cristo crucificado
nos nossos olhos
Lamentável uma casa com história que devia ser preservada.Infelizmente é reflexo de abandono.
ResponderEliminaro nosso país tem destas contradições, que não dão para entender...
ResponderEliminarbeijinho Isabel
parece que o 25 de Abril já pertence a outra era...
ResponderEliminarcsd
Olá
ResponderEliminarPois é mesmo isso que falta elementar falta de cidadania o que leva a uma péssima compreensão e valorização da história e etc etc que muito haveria para dizer de um pouco que não tem conciencia histórica e que escolhe os governantes que temos.
os espelhos de um portugal ainda muito muito pequenino!
ResponderEliminarnão podem ser apenas alguns a querer salvar a memória histórica
e patrimonial deste país que parece teimar em viver na ruína!
ou então, Aristides de Sousa Mendes é apenas um dos fantasmas
do nosso luso imaginário!
desculpe mas isto irrita-me seriamente.
contra a vontade de muitos, os destroços também falam e falam alto.
desculpe o excesso
fr