sexta-feira, 23 de abril de 2010

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"Não preciso do fim para chegar







Do "Livro sobre Nada", Editora Record - Rio de Janeiro,1997, Manoel de Barros












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3 comentários:

  1. chega-se sempre ao fim....mesmo em cada começo....às vezes.


    beijo-te porque é excelente este POST.

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  2. Ainda bem que interrompeste a IVEE (interrupção voluntária da tua expressão estética) no blogue. Voltas com uma oferenda de palavras no modo tão feminino.
    Se tivesse sido Ela a redigir o Génesis (em vez dos padres de Jerusalém), teria prestado a Iavé um outro impulso para a criação: "Tirei-te do barro. Dotei-te de escrita abundante, palavra rara e vontade de sonhar um sonho que nos vá sonhando". É vital esse ritmo em S feminino ondeado. Sem ele, a carta de amor que nos foi enviada pelo big bang continuará indecifrável. Rigorosamente falando, o sonho diurno é o que menos esquece.

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