Morto em São Paulo há 40 anos, numa emboscada chefiada pelo delegado Sérgio Fleury, o político protagonizou momentos decisivos na história contemporânea do Brasil. Nascido de uma família pobre de Salvador, neto de escravos e imigrantes italianos, iniciou a militância nos anos 1930.
Torturado pela ditadura do ex-presidente Getúlio Vargas e perseguido pelos golpistas de 1964, enfrentou longos períodos de clandestinidade. A exposição, que tem a curadoria de Isa Grinspum Ferraz (sobrinha da viúva de Marighella, Clara Sharf) e do jornalista Vladimir Sacchetta. Reverencia a coragem daquele que foi definido como "verdadeiro herói brasileiro" pelo crítico literário Antonio Candido.
O revolucionário Marighella recebeu, este mês, o título in memorian de Cidadão Paulistano.
Definia-se como ‘mulato baiano'' e adorava Dorival Caymmi, praia e futebol.
Mostra marca os 40 anos da morte do guerrilheiro que foi ícone do combate à ditadura militar no Brasil
O Memorial da Resistência de São Paulo apresenta a exposição Marighella, em memória dos 40 anos da morte do guerrilheiro comunista, ícone do combate à ditadura militar no Brasil. A mostra que abriu ao público dia 7 de Novembro, traça o perfil e a trajetória de vida de Carlos Marighella apresentando cartas, livros, imagens de arquivo, iconografia variada, depoimentos e ainda textos do próprio Marighella.
A exposição destaca cinco momentos da vida de Marighella, da infância na Bahia à guerrilha urbana em São Paulo, nos "anos de chumbo" da ditadura militar durante a década de 1960, passando pelo começo da sua militância e clandestinidade, ainda em meados de 1930, as prisões durante o Estado Novo, o período como deputado federal e a volta à vida clandestina no período de caça aos comunistas, em 1948.
A mostra vai ficar até dia 25 de maio de 2010 e tem curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Vladimir Sacchetta.
Memorial da Resistência
Estação Pinacoteca
Largo General Osório, 66 - Luz
São Paulo - SP
Telefone: (11) 3335.4990, ramal 27
E-mail: memorialdaresistencia@pinacoteca.org.br
http://www.pinacoteca.org.br/
(______obrigada Cristina Bruno, pela dica, pela lembrança, obrigada______)
____________________________________________________________________
Das Rosas - Antonio Carlos Jobim & Dorival Caymmi
porque a memória é que nos salva e resguarda!
ResponderEliminarTu. sempre.
muito bom.
ResponderEliminarse estivesse lá não deixaria de visitar.
csd
... para que não (nos) apaguem a memória!
ResponderEliminarbeijo
"mordo" a entrada.
ResponderEliminarsublime.
e beijo-te. *******chão coberto de estelas.
y.
continuas um espectáculo cultural, Isabel.
ResponderEliminarque bom
bjs
a resistência mora AQUI em memórias que nos deveriam acordar ,diariamente ,a nossa pequenez
ResponderEliminar.
um beijo ,Isabel
foi um grato prazer conhecê-la pessoalmente e hoje voltar aqui*
ResponderEliminarum beijo grande, isabel victor.