domingo, 15 de novembro de 2009

Exposição do Memorial da Resistência retrata vida de Carlos Marighella (1911-1969)










Morto em São Paulo há 40 anos, numa emboscada chefiada pelo delegado Sérgio Fleury, o político protagonizou momentos decisivos na história contemporânea do Brasil. Nascido de uma família pobre de Salvador, neto de escravos e imigrantes italianos, iniciou a militância nos anos 1930.


Torturado pela ditadura do ex-presidente Getúlio Vargas e perseguido pelos golpistas de 1964, enfrentou longos períodos de clandestinidade. A exposição, que tem a curadoria de Isa Grinspum Ferraz (sobrinha da viúva de Marighella, Clara Sharf) e do jornalista Vladimir Sacchetta. Reverencia a coragem daquele que foi definido como "verdadeiro herói brasileiro" pelo crítico literário Antonio Candido.






O revolucionário Marighella recebeu, este mês, o título in memorian de Cidadão Paulistano.







Definia-se como ‘mulato baiano'' e adorava Dorival Caymmi, praia e futebol.














Mostra marca os 40 anos da morte do guerrilheiro que foi ícone do combate à ditadura militar no Brasil








O Memorial da Resistência de São Paulo apresenta a exposição Marighella, em memória dos 40 anos da morte do guerrilheiro comunista, ícone do combate à ditadura militar no Brasil. A mostra que abriu ao público dia 7 de Novembro, traça o perfil e a trajetória de vida de Carlos Marighella apresentando cartas, livros, imagens de arquivo, iconografia variada, depoimentos e ainda textos do próprio Marighella.



A exposição destaca cinco momentos da vida de Marighella, da infância na Bahia à guerrilha urbana em São Paulo, nos "anos de chumbo" da ditadura militar durante a década de 1960, passando pelo começo da sua militância e clandestinidade, ainda em meados de 1930, as prisões durante o Estado Novo, o período como deputado federal e a volta à vida clandestina no período de caça aos comunistas, em 1948.



A mostra vai ficar até dia 25 de maio de 2010 e tem curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Vladimir Sacchetta.





Memorial da Resistência
Estação Pinacoteca

Largo General Osório, 66 - Luz
São Paulo - SP
Telefone: (11) 3335.4990, ramal 27
E-mail: memorialdaresistencia@pinacoteca.org.br

http://www.pinacoteca.org.br/

















(estive há cerca de cinco anos, em São Paulo, passei na rua onde Marighella foi assassinado mas, se bem me lembro, não tem o nome dele ______________________ ) chama-se algo de que não me lembro . Algo inócuo








(______obrigada Cristina Bruno, pela dica, pela lembrança, obrigada______)

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Das Rosas - Antonio Carlos Jobim & Dorival Caymmi

7 comentários:

  1. porque a memória é que nos salva e resguarda!


    Tu. sempre.

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  2. muito bom.

    se estivesse lá não deixaria de visitar.


    csd

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  3. ... para que não (nos) apaguem a memória!

    beijo

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  4. "mordo" a entrada.



    sublime.


    e beijo-te. *******chão coberto de estelas.




    y.

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  5. continuas um espectáculo cultural, Isabel.

    que bom

    bjs

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  6. a resistência mora AQUI em memórias que nos deveriam acordar ,diariamente ,a nossa pequenez



    .
    um beijo ,Isabel

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  7. foi um grato prazer conhecê-la pessoalmente e hoje voltar aqui*

    um beijo grande, isabel victor.

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