segunda-feira, 27 de julho de 2009







fotografia por Elsa Mota Gomes
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Dormir um pouco — um minuto,
um século. Acordar
na crista
duma onda, ser
o lastro de espuma
que há no sono
das algas. Ou
ser apenas
a maré, que sempre
volta
para dizer: eu não morri, eu sou
a borboleta
do vento, a flor
incandescente destas águas.




Albano Martins, in "Castália e Outros Poemas"




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7 comentários:

  1. até à eternidade?






    adormeço-me.


    sim.


    com um abraço a ser espuma. branca!






    y.

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  2. belíssimo. que bom voltar!
    beijo

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  3. adoro.te.



    obrigada por seres ASSIM. solidária e terna.

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  4. uma anja...



    um grande, grande, grande, enorme e apertado abraço, o mais bandido possível.

    :))

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  5. ----

    és!



    o poeta é aquele que vê e sente e memoriza na pele. e tatua na alma.



    até logo?

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  6. a maré. a maré. que seja a maré...
    ou a incadescência da flor...

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