quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Banda larga . Gilberto Gil
domingo, 12 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
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Na partida o tempo não conta. o corpo recluso. cisma. entrega-se paciente (quase doente) aos trabalhos da memória ...
fica a cerzir. a costurar. a descosturar. a refazer-(se) nos lugares que lhe foram aconchego e pele.
Obrigada
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domingo, 5 de outubro de 2008
Mas que sei eu
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Mas que sei eu das folhas no outono
ao vento vorazmente arremessadas
quando eu passo pelas madrugadas
tal como passaria qualquer dono?
Eu sei que é vão o vento e lento o sono
e acabam coisas mal principiadas
no ínvio precipício das geadas
que pressinto no meu fundo abandono
Nenhum súbito lamenta
a dor de assim passar que me atormenta
e me ergue no ar como outra folha
qualquer. Mas eu sei que sei destas manhãs?
As coisas vêm vão e são tão vãs
como este olhar que ignoro que me olha
Ruy Belo
sábado, 4 de outubro de 2008
De perto ninguém é normal
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Foto lenoradiva's RSS
Respeito muito minhas lágrimas. Mas ainda mais minha risada. Inscrevo assim minhas palavras. Na voz de uma mulher sagrada. Vaca profana, põe teus cornos Pra fora e acima da manada ...
Exposição no Museu de Alpiarça _ Casa dos Patudos
A Casa dos Patudos – Museu de Alpiarça está ligada à família Relvas, pelo protagonismo que um dos seus membros alcançou como político e diplomata, coleccionador de arte e homem ligado ao cultivo das terras que herdou e aumentou.José de Mascarenhas Relvas nasceu em 1858 na Golegã, filho de Carlos Relvas e Margarida Relvas, viveu desde criança ligado às actividades agrícolas e à criação de cavalos, assim como à ganadaria de seu pai, que, além de cavaleiro tauromáquico, também era um excelente fotógrafo e nutria um profundo gosto pelas artes em geral.Quando, em partilhas, lhe foi entregue a Quinta dos Patudos, José Relvas já estava casado com Eugénia Antónia de Loureiro da Silva Mendes, de quem teve três filhos. Dramaticamente, nenhum sobreviveu aos seus progenitores.Em 1888, José Relvas vem viver para os Patudos com a sua família, dedicando-se com afinco ao cultivo de vinho, azeite, cortiça e outros produtos agrícolas. É com os rendimentos que lhe trazem estas terras que ele inicia uma grande colecção de arte nacional e internacional, fazendo viagens e travando conhecimento com especialistas europeus e nacionais no negócio das obras de arte.Esta pequena mostra, que se confina a duas salas de exposições temporárias, não pretende dar a conhecer a colecção de José Relvas, que faz parte integrante do acervo do museu, pois ela está patente ao público, através de visitas guiadas, mas sim desvendar um pouco a vida do núcleo familiar que viveu nos Patudos. Com efeito, esta dimensão mais íntima da Família Relvas não tem sido dada a conhecer aos públicos que visitam o museu, que tem privilegiado o coleccionador de arte.Estamos a falar dos objectos pessoais dos Relvas, nomeadamente os vestidos, sapatos, adereços e jóias de Eugénia Relvas, uma mulher muito elegante para a época e presença assídua em saraus culturais, tanto em sua casa, como em Lisboa. Esta senhora estava a par das «tendências» da alta-costura, como se admira através de alguns dos objectos expostos.O mobiliário dos aposentos de José Relvas e os objectos de decoração e higiene pessoal podem também ser vistos nesta exposição, assim como a sua luneta, a boquilha, a cigarreira, o estojo de viagem, etc..Do filho Carlos Relvas, pouco pode ser visto por cláusulas testamentárias, mas estarão expostas as cartas que escrevia à sua mãe em francês e que se encontram no Arquivo da Casa dos Patudos, assim como se pode ver outra correspondência entre os membros da família que revela o grande afecto que nutriam uns pelos outros.São comovedores os brinquedos dos dois filhos que morreram ainda adolescentes, assim como os livros, cadernos da escola e os retratos quando ainda eram crianças, brincando ao ar livre.A exposição apresenta também uma pintura referente a Carlos Relvas, pai de José Relvas, reveladora do seu amor pela festa de toiros e pelos cavalos, assim como fotos dos restantes membros da família, entre elas a do casamento dos proprietários da Casa.Pretende a Câmara Municipal de Alpiarça iniciar, com esta exposição, um ciclo de mostras que dê a conhecer a história da família, a importância da acção política e diplomática de José Relvas, assim como a relação que manteve com Alpiarça, como proprietário agrícola e benemérito, sem esquecer a história e as tradições do próprio concelho de Alpiarça, de modo que a comunidade escolar ou adulta aprofunde a história local e reforce a sua identidade e cidadania.
Em " Os Relvas em família " Publicado por anad em AQUI
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Música de Arte
Ele foi o desencadeador e o profeta da pósmodernidade na música portuguesa. Um saudoso mestre, só pela sua actividade pedagógica Peixinho transformou decisivamente o regime estagnante que vigorava então e abriu as portas à liberdade criativa.
Como pianista mantem-se até hoje inultrapassado , o mais excelente e avançado de todos os executantes portugueses ( e.g. “ música 1 “ para dois pianos ). A transgressividade do seu estilo lírico, sublime , inebriante – afirmação duma escrita rigorosa, fértil em minúcias, tratamentos instrumentais específicos e invenção de substâncias sonoras que abrem novas perspectivas à música. Chamava à sua criação “ música de Arte “, como realização de práticas e proposição de conceitos, fruto da sua vasta erudição. A sua música é obra aberta, transparente e radiosa , solar, iluminada, animada pela mais elegante vivacidade - a poesia corre fluidamente, água límpida onde nadam mil peixinhos, transporta-nos ao sonho e eleva o nosso imaginário ao encantamento, foi o maior compositor português do século XX, senão o maior músico lírico de todos os tempos.
JORGE LIMA BARRETO (em entrevista a Jorge Peixinho, Jornal de Letras 1992)
Entrevista Aqui