fotografia John Dugdale
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um dia apareceu um poeta sem pétalas. nunca tal se vira. sem pétalas, dizia-se, estava igual a nu, coberto de nada que o diferisse, como se ser poeta não trouxesse marcas à flor da pele. algumas pessoas riram-se nervosamente, e só por isso o estranho poeta se foi embora sem outra notícia
um dia apareceu um poeta sem pétalas. nunca tal se vira. sem pétalas, dizia-se, estava igual a nu, coberto de nada que o diferisse, como se ser poeta não trouxesse marcas à flor da pele. algumas pessoas riram-se nervosamente, e só por isso o estranho poeta se foi embora sem outra notícia
Valter Hugo Mãe
Vencedor do Prêmio José Saramago de romance, 2006.
Livros de poesia: bruno (2007), pornografia erudita (2007), livro de maldições (2006), o resto da minha alegria seguido de a remoção das almas (2003), útero (2003) , a cobrição das filhas (2001) e três minutos antes de a maré encher (2000). No Brasil saíram seus poemas reunidos em: mil e setenta e um poemas (Thesaurus, 2008)
Página do autor: www.valterhugomae.com
foi o poeta
ResponderEliminare a palavra
ficou o chão... tinto...
e a magoa...
beijo
Isabel,
ResponderEliminarValter Hugo Mãe, é de facto excepcional.
Como escritor e como ser humano.
Obrigada pela visita ao meu blog. Adorei este que não conhecia.
:)
Desejos de um excelente 2009!
Beijinhos