in www.aca-m.org "Uma tragédia à espera de acontecer"
“Morreu na contramão atrapalhando o tráfego”
Chico Buarque de Holanda
Frente à Estação Fluvial do Terreiro do Paço, deu-se há (...) dias um
atropelamento trágico e revoltante.
Três pessoas foram varridas por uma automobilista
que fazia o que muitos
outros fazem, todos os dias, em muitos locais de Lisboa: circulava em
excesso de velocidade.
Aparentemente, não acusava álcool no sangue, nem
traço de drogas.
O carro descontrolou-se, porque talvez ela se tenha
distraído por um momento: acendia um cigarro, ligava o rádio, mudava o
CD.
Ou talvez viesse simplesmente a falar ao telemóvel.
Como muitos outros (*) automobilistas fazem .
Todos os dias.
As três vítimas – Filipa, Neuza e Rufina – estavam no local errado,
à
hora errada?
Sim, porque o local está todo errado,
e porque a hora era a do fim do divertimento de uns
e do princípio do trabalho para outros.
O lusco-fusco...
(*) e eu ... também já fiz isto tudo.
Excepção para o cigarro,
já fiz isto tudo ...
É arrepiante.
subscrevo e adiro
ResponderEliminare mais digo - impressionante a tua acutilância e atenção
obrigada
outro.~~~~~~(beijo)
ResponderEliminararrepio.
de impressionante.
.que estejas bem.
mesmo que de azul escuro... o rio agora fica mais denso...:)
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são ondas senhora minha...
E assim... inutilmente... tão inutilmente desperdiçadas, vidas.
ResponderEliminar[desculpa por não responder aos comentários deixados, estive ausente, voltei ontem. Obrigada por eles.]
Beijo. de bom fim de semana.
Fui abaixo, às Realidades Manuf(r)acturadas, que junto a estoutra aqui
ResponderEliminarA vida é um entretém. Como as crianças que brincam e sabem que o brincar é ficção, empatamos o tempo, que há a ser ocupado, entretendo ou distraindo os dias, a enganar a poeira, porque mais não é que poeira.
"O azul vai clareando ...
ResponderEliminarOs teus atentos sobre(voos) têm ajudado...."
________________cito um anjo com olhos de ver!
lá fora amanhece. e um pássaro enrola-se numa flor de Y para te desenhar outro dia. que seja cantante.
bjO.
é uma asa a vida, como disse "a" poeta.
ResponderEliminardá cá a mão. há tanto tempo que não te vejo!
beijo Isabel.
É trágico, é brutal, é muito triste.
ResponderEliminarE repete-se, repete-se, repete-se ...
Um beijo
boa reflexão: o que também já fizemos...
ResponderEliminarabraÇo
assisti, há muitos anos, à morte da filha de uma amiga minha, a pequenina Ann, quando atravessava a Praça de alvalade.
ResponderEliminarDepois, nunca esquecei a coragem da mãe , à noite, no velório, a consolar o individuo que lhe matou a filha mas que não teve culpa. A miúda tinha atravessado, inopinadamente, sem esperar pelo sinal verde...
tragédias que ficarão para sempre nas memórias da vida!
Aqui trabalha-se:
ResponderEliminarhttp://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=19508
Tens razão, em parte, Isabel...
ResponderEliminarClaro que isto de atirar pedras, tem que se lhe diga, mas uma coisa é tu um dia estares com pressa, chateada e fazeres alguns disparates na estrada, outra é fazeres sempre a mesma condução arruaceira, sem qualquer respeito pela vida humana.
Há gente que se diverte a passar sinais vermelhos nas horas mortas da cidade. Até um dia, como é óbvio.
abraço
desculpa o imoportuno comentário a este post ... mas fizeram.me uma partida e eu vi.me na obrigação de dar continuação à mesma .por favor ,vai ao "the last dance" e segue a dança ... se achares por bem
ResponderEliminarum beijo
inoportuno ,desculpa!
ResponderEliminarPois,
ResponderEliminaré melhor nem pensar, mas consciencializar.
_______
fiquei de olho neste labirinto.
É inútil, embora impossível deixar de nos importarmos com a babárie humana numa sociedade dita civilizada. Onde o civismo é motivo para anedota.
ResponderEliminarUm beijo, Isabel.
CSD
Obrigada a todas/todos ...
ResponderEliminarao João (mensagem subliminar ...)
aqui também se trabalha (eh,eh,eh:))! :
http://www.grupolusofona.pt/portal/page?_pageid=135,1&_dad=portal&_schema=PORTAL
beijo.
ResponderEliminaranoitecido.
mas sempre.
aqui.
um beijo ... ao meu anjo.
ResponderEliminarCostumao ir a Salzburg no Verão e na Páscoa.
Na Páscoa, como estava ainda frio, este anjo tinha à volta do corpo um chaile de cachemira, suponho.
Muda de decor conforme as circunstâncias.
Este anjo é particular ... isto é não é um anjo público, pertence a uma loja.
Um amanhecer trágico para todos os envolvidos.
ResponderEliminarComo diz o poeta António Gedeão;
Inútil definir este animal aflito.
Nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis
são gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
desde mais infinito a menos infinito.
O que nos leva a correr tanto? Para onde?
Para quê?
Temos a vida por um fio...
Beijos do mano
Levar a vida assim, a correr, é uma autêntica imbecilidade!
ResponderEliminarObrigada pelo importante momento de consciencialização, Isabel.
A vida. Tão grande quanto frágil!
Bjs