Antónia Mosso e Daniel Brito da livraria "Semente". Uma ajuda preciosa ...
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Viagem infinita
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Estou sempre em viagem.
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O mundo é a paisagem
que me atinge
de passagem.
Helena Kolody
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segunda-feira, 25 de maio de 2009
Espelhos do tempo
Anónimo, Escola de FONTAINEBLEAU (cerca de 1594)
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Carlos Barahona Possollo, 2008
"Estes dois homens são o mesmo homem. O da esquerda tem um piercing no mamilo esquerdo, o outro no mamilo direito. É o pudico e o impudico. O impudico força o outro a reagir. Pus o impudico a puxar a argola com a mão direita, que é mão de acção, ao passo que a esquerda é a mão da reflexão, da interioridade. O atrevido sabe exactamente o que está a fazer e está a puxar pelo lado esquerdo do outro, o lado emocional que estaria bloqueado. O atrevido tem o piercing do lado direito, o que nos diz que a transgressão deste é uma coisa consciente. "
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Possolo a Miguel Matos
www.timeout.pt
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Corcovado [Quiet Nights of Quiet Stars] - Karen Souza
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Carlos Barahona Possollo, 2008
"Estes dois homens são o mesmo homem. O da esquerda tem um piercing no mamilo esquerdo, o outro no mamilo direito. É o pudico e o impudico. O impudico força o outro a reagir. Pus o impudico a puxar a argola com a mão direita, que é mão de acção, ao passo que a esquerda é a mão da reflexão, da interioridade. O atrevido sabe exactamente o que está a fazer e está a puxar pelo lado esquerdo do outro, o lado emocional que estaria bloqueado. O atrevido tem o piercing do lado direito, o que nos diz que a transgressão deste é uma coisa consciente. "
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Possolo a Miguel Matos
www.timeout.pt
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Corcovado [Quiet Nights of Quiet Stars] - Karen Souza
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Fotografia http://colunas.cbn.globoradio.globo.com
Texto escrito pelo poeta para a revista "Isto É", de 14-11-1984
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Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade. Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não astava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros? Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o facto de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.
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Mário Quintana (faleceu a 5 de maio de 1994)
Texto escrito pelo poeta para a revista "Isto É", de 14-11-1984
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segunda-feira, 18 de maio de 2009
Fotografia http://www.lilyacorneli.com/
Hoy que has vuelto, los dos hemos callado,
y sólo nuestros viejos pensamientos
alumbraron la dulce oscuridad
de estar juntos y no decirse nada.
Sólo las manos se estrecharon tanto
como rompiendo el hierro de la ausencia.
¡Si una nube eclipsara nuestras vidas!
Deja en mi corazón las voces nuevas,
el asalto clarísimo, presente,
de tu persona sobre los paisajes
que hay en mí para el aire de tu vida.
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"Hoy que has vuelto" de Carlos Pellicer
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y sólo nuestros viejos pensamientos
alumbraron la dulce oscuridad
de estar juntos y no decirse nada.
Sólo las manos se estrecharon tanto
como rompiendo el hierro de la ausencia.
¡Si una nube eclipsara nuestras vidas!
Deja en mi corazón las voces nuevas,
el asalto clarísimo, presente,
de tu persona sobre los paisajes
que hay en mí para el aire de tu vida.
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"Hoy que has vuelto" de Carlos Pellicer
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Um ciber. sítio de culto _______________________
http://www.memoriamedia.net/historiasdevida/
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Um ciber. sítio de culto _______________________
http://www.memoriamedia.net/historiasdevida/
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domingo, 17 de maio de 2009
in http://www.orlando-ribeiro.info/index.html
Publicada por Museu Municipal S. Filipe - Fogo. Cabo Verde
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Publicada por Museu Municipal S. Filipe - Fogo. Cabo Verde
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Comemora-se a 18 de Maio o Dia Internacional dos Museus, instituido em 1977 pelo Conselho Internacional dos Museus (ICOM) com o objectivo de apelar para a importância cultural dos museus na sociedade e aproximar os profissionais dos seus públicos. O website do ICOM, disponível em inglês e francês, fornece muita informação quer aos profissionais da área museológica, quer ao público em geral. O ICOM Portugal permite o acesso a muita dessa documentação e orientações internacionais em língua portuguesa, além de divulgar programação de museus portugueses.
Um interessante artigo acerca de Museus e Turismo em Cabo Verde pode ser lido - e sugerimos que seja também comentado - em A Semana .
Publicada por Museu Municipal S. Filipe - Fogo. Cabo Verde em Fogo.Cabo Verde
Djarfogu - Mendes Brothers
Um interessante artigo acerca de Museus e Turismo em Cabo Verde pode ser lido - e sugerimos que seja também comentado - em A Semana .
Publicada por Museu Municipal S. Filipe - Fogo. Cabo Verde em Fogo.Cabo Verde
Djarfogu - Mendes Brothers
terça-feira, 12 de maio de 2009
O erro do oitavo dia
depois da criação
o cansaço
ou a saturação
ou a satisfação genesíaca
tomaram conta de Deus
ao que parece esse foi o seu único erro:
esqueceu-se dos acertos
das correcções
das adaptações
e lançou o protótipo no mercado -
versão Homo Simius 0.1
(não se conhecem versões posteriores).
de inominável Ponto.de.saturação @ AQUI
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No Oitavo from Low Cost Filmes on Vimeo.
SEMINÁRIO DE INVESTIGAÇÃO EM MUSEOLOGIA DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA E ESPANHOL
Ainda que diferentes ritmos e mudanças pluridimensionais – por vezes mesmo contraditórias – marquem o desenvolvimento de museus e da museologia, a sua crescente valorização cultural e científica é inegável. O poder reconhecido do património para mobilizar a opinião pública e afectar a vida social e política tem sido central para a consolidação da profissão museológica e dos estudos que têm como objecto os seus contextos. Numa esfera mais societal observa-se a mobilização de esforços direccionados para o desenvolvimento e realização da missão social e cultural do museu; missão cada vez mais determinante para a emancipação e consolidação deste campo de estudo, profundamente transdisciplinar.
Consciente, não só das lacunas de investigação nesta área em Portugal mas também da necessidade urgente de facilitar a construção de espaços colaborativos de formação e investigação, este Seminário pretende contribuir para o desenvolvimento de uma verdadeira comunidade de prática que inclua investigadores oriundos de países de língua espanhola e portuguesa. Os olhares da Sociologia, da Antropologia, da Arquitectura, da Educação e tantos outros que participam na permanente (re)construção deste campo de pesquisa serão, certamente, pivotais para o seu sucesso e incluem-se nas linhas de investigação / áreas científicas aqui propostas.
Este seminário tem como principal objectivo o aprofundamento da reflexão e das práticas de investigação no campo da museologia, envolvendo diferentes saberes e diferentes olhares, participando activamente na construção de uma comunidade de prática que apoie a discussão e o desenvolvimento de projectos de investigação comuns.
Para mais informações, consulte o ficheiro: seminario_museologia_09
Responsáveis operacionais e contactos:
Alice Semedo e Sandra CarneiroDepartamento de Ciências e Técnicas do Património – FLUP
Via Panorâmica, s/n, 4150 – 564 Porto, Portugal
Tel. +351 22 607 7172 Fax: +351 22 607 7181E-mail: dctp@letras.up.pthttp://www.letras.up.pt/dctp
Ainda que diferentes ritmos e mudanças pluridimensionais – por vezes mesmo contraditórias – marquem o desenvolvimento de museus e da museologia, a sua crescente valorização cultural e científica é inegável. O poder reconhecido do património para mobilizar a opinião pública e afectar a vida social e política tem sido central para a consolidação da profissão museológica e dos estudos que têm como objecto os seus contextos. Numa esfera mais societal observa-se a mobilização de esforços direccionados para o desenvolvimento e realização da missão social e cultural do museu; missão cada vez mais determinante para a emancipação e consolidação deste campo de estudo, profundamente transdisciplinar.
Consciente, não só das lacunas de investigação nesta área em Portugal mas também da necessidade urgente de facilitar a construção de espaços colaborativos de formação e investigação, este Seminário pretende contribuir para o desenvolvimento de uma verdadeira comunidade de prática que inclua investigadores oriundos de países de língua espanhola e portuguesa. Os olhares da Sociologia, da Antropologia, da Arquitectura, da Educação e tantos outros que participam na permanente (re)construção deste campo de pesquisa serão, certamente, pivotais para o seu sucesso e incluem-se nas linhas de investigação / áreas científicas aqui propostas.
Este seminário tem como principal objectivo o aprofundamento da reflexão e das práticas de investigação no campo da museologia, envolvendo diferentes saberes e diferentes olhares, participando activamente na construção de uma comunidade de prática que apoie a discussão e o desenvolvimento de projectos de investigação comuns.
Para mais informações, consulte o ficheiro: seminario_museologia_09
Responsáveis operacionais e contactos:
Alice Semedo e Sandra CarneiroDepartamento de Ciências e Técnicas do Património – FLUP
Via Panorâmica, s/n, 4150 – 564 Porto, Portugal
Tel. +351 22 607 7172 Fax: +351 22 607 7181E-mail: dctp@letras.up.pthttp://www.letras.up.pt/dctp
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
Fantástico ! Com um brilhosinho nos olhos ...
Todas as semanas é lançada para o ar uma nova emissão com as actividades desenvolvidas na semana anterior. As nossas emissões, para além de serem emitidas no projecto "PC Divulga", existente na escola, são também emitidas na internet, no site: www.mogulus.com/escolatv_vlc. O projecto está a ser coordenado por um professor e um aluno da escola que nada têm a ver com a área da televisão. Somos uma pequena, mas grande equipa de 3 pessoas, que faz tudo com muito profissionalismo. Tentamos envolver toda a comunidade escolar neste projecto, bem como toda a comunidade valecambrense através das emissões da internet.
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Estão de parabéns estes professores e alunos. Pequenas/grandes coisas ... vidas extraordinárias.
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"Apanha os botões de rosa
Enquanto podes.
O tempo voa
E esta flor que hoje sorri
Amanhã estará moribunda.
carpe diem (aproveita o dia) … Porque somos pasto para vermes, rapazes. Acreditem ou não todos nós nesta sala um dia vamos deixar de respirar, vamos ficar frios e morrer."
Assim começa a primeira lição do professor John Keating (interpretado por Robin Williams) no inesquecível filme - Clube dos Poetas Mortos.
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domingo, 10 de maio de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
Mulher, como se pode não ser mulher ?
Acho que o grande defeito das relações entre géneros é não sermos todos naturalmente femininos. Os homens femininos não têm que ser fêmeas, mas têm que saber compreender a sua mulher interior, para não criar rivalidades com o lado masculino das suas maiores amigas, as suas mães e as mães dos seus filhos. Porque todos somos mães se quisermos, não é preciso ter um útero, para sentir o calor e o valor do amor mais verdadeiro: o que apenas dá, que se basta e não tem fim.
(...) Ser mulher é o futuro de todos nós, porque a verdadeira mulher não é submissa nem ameaçadora, mas a que cria. Sim, acho que ser mulher é ser homem sem se sentir dominador e ser pessoa, sem se sentir dominada. Os homens verdadeiros choram e as mulheres a sério enfrentam o perigo. Eu tenho um sonho: homens e mulheres de mãos dadas, na roda planetária do amor inocente.
Fátima Madruga
___________
Fátima Madruga nasceu em Santa Luzia do Pico, em 1955. Começou a pintar em 1988 e durante 20 anos fez gravação em marfim – scrimshaw.
Adoro - Chavela Vargas
(...) Ser mulher é o futuro de todos nós, porque a verdadeira mulher não é submissa nem ameaçadora, mas a que cria. Sim, acho que ser mulher é ser homem sem se sentir dominador e ser pessoa, sem se sentir dominada. Os homens verdadeiros choram e as mulheres a sério enfrentam o perigo. Eu tenho um sonho: homens e mulheres de mãos dadas, na roda planetária do amor inocente.
Fátima Madruga
___________
Fátima Madruga nasceu em Santa Luzia do Pico, em 1955. Começou a pintar em 1988 e durante 20 anos fez gravação em marfim – scrimshaw.
Adoro - Chavela Vargas
quinta-feira, 7 de maio de 2009
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EXPOSIÇÃO
Museu Municipal de Faro, 9 a 31 de Maio de 2009
O Museu Municipal de Faro inaugura no próximo dia 9 de Maio, pelas 18.00h, a exposição “ Face”, no âmbito das comemorações do 30º aniversário da Universidade do Algarve, organizada pelo curso de Design de Comunicação da Escola Superior de Educação.
“Face” exibirá trabalhos realizados nas técnicas de Fotografia, Desenho e Animação, pelos alunos do curso de Design de Comunicação, explorando a temática do retrato e em alguns casos do auto-retrato.
As temáticas da auto-representação constituem-se como questões prementes da reflexão e produção artística na contemporaneidade, sendo por isso também, um exercício privilegiado no processo de aprendizagem.
Esta Exposição surge no seguimento da exposição realizada no ano de 2008, intitulada Framing e pretende dar continuidade ao processo de abertura da escola à comunidade, levado a cabo pelo curso através da realização de vários eventos.
Horário: 3.ª a 6.ª feira das 10h00 às 18h00
Fim-de-semana das 10h30 às 17h00
Museu Municipal de Faro, 9 a 31 de Maio de 2009
O Museu Municipal de Faro inaugura no próximo dia 9 de Maio, pelas 18.00h, a exposição “ Face”, no âmbito das comemorações do 30º aniversário da Universidade do Algarve, organizada pelo curso de Design de Comunicação da Escola Superior de Educação.
“Face” exibirá trabalhos realizados nas técnicas de Fotografia, Desenho e Animação, pelos alunos do curso de Design de Comunicação, explorando a temática do retrato e em alguns casos do auto-retrato.
As temáticas da auto-representação constituem-se como questões prementes da reflexão e produção artística na contemporaneidade, sendo por isso também, um exercício privilegiado no processo de aprendizagem.
Esta Exposição surge no seguimento da exposição realizada no ano de 2008, intitulada Framing e pretende dar continuidade ao processo de abertura da escola à comunidade, levado a cabo pelo curso através da realização de vários eventos.
Horário: 3.ª a 6.ª feira das 10h00 às 18h00
Fim-de-semana das 10h30 às 17h00
ICOM - Código Deontológico
http://www.icom-portugal.org/
Está disponível online na página do ICOM-Portugal - em formato pdf - a versão em língua portuguesa do Código Deontológico do ICOM.
Trata-se da última grande revisão do Código, aprovado na Assembleia Geral de Seoul de 8 de Outubro de 2004. A tradução resulta da colaboração iniciada na anterior Direcção entre o ICOM-PT e o ICOM-Brasil e constitui a versão oficial única do Código.
Lembro que o Código Deontológico do ICOM é o documento internacional de referência para a deontologia dos profissionais de museus em todo o mundo. Trata-se de um documento de grande importância e que, em particular, os membros do ICOM têm a responsabilidade de conhecer integralmente e de respeitar escrupulosamente.
O ICOM-PT vai promover, em Outubro, em Lisboa, uma 'workshop' de divulgação do Código do ICOM. Oportunamente serão divulgados mais pormenores sobre esta iniciativa.
De qualquer forma, o ICOM-PT está sempre disponível para esclarecer quaisquer dúvidas que os membros tenham em relação ao Código.
Aproveito para fornecer uma segunda informação.
A taxa de participação dos membros portugueses do ICOM nos comités internacionais é muito reduzida. Lembro que qualquer membro do ICOM tem direito a participar nas actividades de três Comités Internacionais (embora como membro votante em apenas um).
Mais informações na página do ICOM-PT, menu 'Ser Membro do ICOM' (lado esquerdo).
Pela partilha de práticas e experiências comuns nas diferentes áreas (Conservação, Documentação, Educação, Museologia, etc, etc.), pelo acesso a publicações e documentação, pelas conferências anuais, pelos grupos de trabalho, a participação nos Comités Internacionais constitui um dos mais importantes benefícios dos membros do ICOM.
O ICOM-PT encoraja vivamente os membros que se inscrevam nos comités internacionais das vossas especialidades de interesse.
Mais uma vez não hesitem em escrever em caso de dúvida.
Marta Lourenço
Secretária ICOM-Portugal
Está disponível online na página do ICOM-Portugal - em formato pdf - a versão em língua portuguesa do Código Deontológico do ICOM.
Trata-se da última grande revisão do Código, aprovado na Assembleia Geral de Seoul de 8 de Outubro de 2004. A tradução resulta da colaboração iniciada na anterior Direcção entre o ICOM-PT e o ICOM-Brasil e constitui a versão oficial única do Código.
Lembro que o Código Deontológico do ICOM é o documento internacional de referência para a deontologia dos profissionais de museus em todo o mundo. Trata-se de um documento de grande importância e que, em particular, os membros do ICOM têm a responsabilidade de conhecer integralmente e de respeitar escrupulosamente.
O ICOM-PT vai promover, em Outubro, em Lisboa, uma 'workshop' de divulgação do Código do ICOM. Oportunamente serão divulgados mais pormenores sobre esta iniciativa.
De qualquer forma, o ICOM-PT está sempre disponível para esclarecer quaisquer dúvidas que os membros tenham em relação ao Código.
Aproveito para fornecer uma segunda informação.
A taxa de participação dos membros portugueses do ICOM nos comités internacionais é muito reduzida. Lembro que qualquer membro do ICOM tem direito a participar nas actividades de três Comités Internacionais (embora como membro votante em apenas um).
Mais informações na página do ICOM-PT, menu 'Ser Membro do ICOM' (lado esquerdo).
Pela partilha de práticas e experiências comuns nas diferentes áreas (Conservação, Documentação, Educação, Museologia, etc, etc.), pelo acesso a publicações e documentação, pelas conferências anuais, pelos grupos de trabalho, a participação nos Comités Internacionais constitui um dos mais importantes benefícios dos membros do ICOM.
O ICOM-PT encoraja vivamente os membros que se inscrevam nos comités internacionais das vossas especialidades de interesse.
Mais uma vez não hesitem em escrever em caso de dúvida.
Marta Lourenço
Secretária ICOM-Portugal
terça-feira, 5 de maio de 2009
Intimidades,
[‘25 Artistas Portugueses de Hoje’, Curador José Ernesto de Sousa], São Paulo, 1985
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(...) poderia começar a situar-me relativamente e em parte aos “artistas portugueses” presentes nesta exposição de São Paulo. Eu sou um deles, mas a minha perspectiva é outra. E vou clara mente confessá-la: o meu secreto desejo (convicção, fé…) é que o produto deles, a sua obra ou processo, me sejam tão íntimos, que eu me transforme no respectivo autor.
0 Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, programou para o dia 1° de Outubro ás 19 horas, no seu auditório, um encontro entre o artista e crítico Ernesto de Souza e os artistas, criticos e o público em geral, sobre os temas: A Cena Alternativa da Arte Portuguesa de Hoje; Experiências Coletivas e Autogestão, Unidade e Diversidade da Vanguarda.
Tópicos para a “A CENA ALTERNATIVA DA ARTE PORTUGUESA”
1- Importação cultural
(”Um conhecimento em 2a mão pode ser uma experiência em 1ª mão”)
Da originalidade e da imitação: avançar é andar para trás.
2- 0 Zero de todas as alternativas começa por uma luta pela memória e pela tomada de consciência. Mas nenhuma perspectiva é possível sem uma aposta prospectiva
3- Tudo tem que ser feito na Alegria (”A alegria é a coisa mais séria da vida” Almada Negreiros): incêndios e catástrofe fazem parte da alegria. A desta da comunicação.
(Festa-espetáculo, a”volta”à pintura é um logro etc…
Regionalismo-cosmopolitismo )
4- Desde os anos 60, origem de uma certa ruptura. Poetas experimentais, música e primeiros happening. A cooperação entre os artistas, autonomia e auto-gestão, e relações com o poder.
5- Alguns artistas portugueses dos seniors aos mais jovens,
descentralização e os”estrangeirados”.
6- Comunicar é homenagear. Homenagem aos ausentes.
ERNESTO DE SOUSA
O catálogo é introduzido pelo texto de E.S. Uma cena (moderna) portuguesa: "uma tentativa para o canibalismo de amor”.
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(...) poderia começar a situar-me relativamente e em parte aos “artistas portugueses” presentes nesta exposição de São Paulo. Eu sou um deles, mas a minha perspectiva é outra. E vou clara mente confessá-la: o meu secreto desejo (convicção, fé…) é que o produto deles, a sua obra ou processo, me sejam tão íntimos, que eu me transforme no respectivo autor.
0 Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, programou para o dia 1° de Outubro ás 19 horas, no seu auditório, um encontro entre o artista e crítico Ernesto de Souza e os artistas, criticos e o público em geral, sobre os temas: A Cena Alternativa da Arte Portuguesa de Hoje; Experiências Coletivas e Autogestão, Unidade e Diversidade da Vanguarda.
Tópicos para a “A CENA ALTERNATIVA DA ARTE PORTUGUESA”
1- Importação cultural
(”Um conhecimento em 2a mão pode ser uma experiência em 1ª mão”)
Da originalidade e da imitação: avançar é andar para trás.
2- 0 Zero de todas as alternativas começa por uma luta pela memória e pela tomada de consciência. Mas nenhuma perspectiva é possível sem uma aposta prospectiva
3- Tudo tem que ser feito na Alegria (”A alegria é a coisa mais séria da vida” Almada Negreiros): incêndios e catástrofe fazem parte da alegria. A desta da comunicação.
(Festa-espetáculo, a”volta”à pintura é um logro etc…
Regionalismo-cosmopolitismo )
4- Desde os anos 60, origem de uma certa ruptura. Poetas experimentais, música e primeiros happening. A cooperação entre os artistas, autonomia e auto-gestão, e relações com o poder.
5- Alguns artistas portugueses dos seniors aos mais jovens,
descentralização e os”estrangeirados”.
6- Comunicar é homenagear. Homenagem aos ausentes.
ERNESTO DE SOUSA
O catálogo é introduzido pelo texto de E.S. Uma cena (moderna) portuguesa: "uma tentativa para o canibalismo de amor”.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Museus . Amigos . Museus . Amigos
os museus fazem amigos quando alcançam os seus objetivos sociais, ou seja, quando fazem sentido para o público e quando o público se sente parte de um processo de preservação, se sente como sujeito de um processo.
in Revista MUSEU - cultura levada a sério
conforme grande museóloga brasileira Waldisa Russio
in Revista MUSEU - cultura levada a sério
conforme grande museóloga brasileira Waldisa Russio
sábado, 2 de maio de 2009
Au rendez-vous du corps des Satrapes© Andrés Onna (croquis de Fernando Arrabal) 2006.
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Cuadro del Colegio de ‘Patafísica encargado a Andrés Onna en persona (de cuerpo presente en París) y en base a croquis de Fernando Arrabal, Trascendant Satrape du Collège de ‘Pataphysique. El cuadro retrata a Sainte Lis (canonizada por Charif en la puerta de Notre-Dame de Paris en diciembre 15 de 2002 a las 12 y 15); Thieri Foulc, Provéditeur du Collège de ‘Pataphysique; 16 Satrapes del Colegio: los únicos 4 con vida (Arrabal, Umberto Eco, Dario Fo, Jean Baudrillard) y 12 sin vida pero en actividad (René Clair, Jean Dubuffet, Marcel Duchamp, Max Ernst, Eugène Ionesco, Alfred Jarry, Michel Leiris, Joan Miró, Jacques Prévert, Raymond Queneau, Man Ray, Boris Vian); y a los fundadores infinilogistas Andrés Onna y Gustavo Charif.
Mi idolatrada felatriz
Fernando Arrabal
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sexta-feira, 1 de maio de 2009
Historicamente
de lutos e lutas ________________________________________________________
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(muito mais do que feriado)
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La mauvaise réputation - Georges Brassens
Fotografia Mário Cravo Neto
A reciprocidade perceptual entre os nossos corpos que sentem e a paisagem animada e expressiva, gera e sustenta, simultaneamente, a nossa reciprocidade linguística mais consciente com os outros. O complexo intercâmbio a que chamamos "linguagem" está enraízado na troca não-verbal já em curso entre a nossa própria carne e a carne do mundo.
in A magia do sensível : percepção e linguagem num mundo mais do que humano / David Abram ; trad. João C. S. Duarte, Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2007
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Fotografia Lilya Corneli
Esta noite deitei-me ao lado da tua ausência
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